Marcadores de desigualdade na autoavaliação da saúde de adultos no Brasil, segundo o sexo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa,Jailson Lopes de
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Alencar,Gizelton Pereira, Antunes,José Leopoldo Ferreira, Silva,Zilda Pereira da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2020000505011
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar a autoavaliação da saúde da população adulta brasileira, segundo os marcadores de desigualdade em saúde (cor ou raça, região de residência, escolaridade, renda domiciliar per capita e classe social), estratificada pelo sexo. Foram estudados 59.758 indivíduos com 18 anos ou mais de idade, que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, inquérito domiciliar de base populacional. A coleta de dados foi feita por entrevistas face a face e algumas medidas físicas. A autoavaliação da saúde foi analisada como positiva, regular e negativa. Usando-se a regressão logística multinomial, foram estimados odds ratio (OR) brutos e ajustados e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Foram calculados os percentuais de concordância e o valor de kappa para comparar os valores obtidos pelos modelos de regressão e os valores esperados. A prevalência da autoavaliação de saúde positiva na população total foi de 66,2%, sendo 70% nos homens e 62,6% nas mulheres. Na análise ajustada, as chances de avaliar pior sua saúde foram significativamente mais elevadas entre os indivíduos de menor renda domiciliar per capita, com pior nível de escolaridade, das classes sociais mais desfavorecidas, moradores das regiões Norte e Nordeste e que se autodeclararam pardos e pretos. Políticas públicas voltadas à promoção e à recuperação da saúde desses grupos sociais mais vulneráveis podem impactar na redução das iniquidades em saúde persistentes no Brasil.
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