Ganho de peso gestacional e retenção de peso no pós-parto: dados da coorte de nascimentos de 2015, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2020001105006 |
Resumo: | O objetivo foi descrever a prevalência de ganho de peso gestacional e a retenção de peso após 3 e 12 meses do parto, e identificar possíveis desigualdades socioeconômicas no ganho de peso gestacional adequado. Realizou-se um estudo longitudinal com dados da coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2015. O ganho de peso gestacional foi classificado segundo o Instituto de Medicina dos Estados Unidos. A retenção de peso aos 3 e 12 meses foi calculada considerando-se o peso da mãe em cada período, subtraído do peso pré-gestacional. Para identificar as possíveis desigualdades, utilizou-se o Slope Index (SII) e o Concentration Index (CIX). A amostra analítica incluiu as mães com informações para o desfecho em estudo (n = 4.102). A prevalência de ganho de peso gestacional adequado foi de 33,5% (IC95%: 32,1; 35,0). Foram encontradas desigualdades discretas na prevalência de ganho de peso adequado entre as menos escolarizadas [CIX = 1,88 (IC95%: -0,76; 4,52); SII = 4,27 (IC95%: -0,87; 9,41)] e entre as mães pertencentes ao quinto mais pobre - 1º quinto - [CIX = 1,04 (IC95%: -1,60; 3,67); SII = 2,93 (IC95%: -2,06; 7,92)], porém, estas diferenças não foram estatisticamente significativas. A média de retenção de peso pós-parto foi de 2,3kg (DP = 6,4) e de 1,4kg (DP = 8,8) após 3 e 12 meses do parto, respectivamente. Um terço das mulheres apresentou ganho de peso considerado adequado. As desigualdades observadas na prevalência de ganho de peso gestacional adequado com relação à menor escolaridade materna e quinto mais pobre de renda não foram estatisticamente significativas. |
id |
FIOCRUZ-5_de22dbdbd6e4bd0dca04b31516c475b8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-311X2020001105006 |
network_acronym_str |
FIOCRUZ-5 |
network_name_str |
Cadernos de Saúde Pública |
repository_id_str |
|
spelling |
Ganho de peso gestacional e retenção de peso no pós-parto: dados da coorte de nascimentos de 2015, Pelotas, Rio Grande do Sul, BrasilGanho de Peso na GestaçãoGravidezÍndice de Massa CorporalFatores SocioeconômicosO objetivo foi descrever a prevalência de ganho de peso gestacional e a retenção de peso após 3 e 12 meses do parto, e identificar possíveis desigualdades socioeconômicas no ganho de peso gestacional adequado. Realizou-se um estudo longitudinal com dados da coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2015. O ganho de peso gestacional foi classificado segundo o Instituto de Medicina dos Estados Unidos. A retenção de peso aos 3 e 12 meses foi calculada considerando-se o peso da mãe em cada período, subtraído do peso pré-gestacional. Para identificar as possíveis desigualdades, utilizou-se o Slope Index (SII) e o Concentration Index (CIX). A amostra analítica incluiu as mães com informações para o desfecho em estudo (n = 4.102). A prevalência de ganho de peso gestacional adequado foi de 33,5% (IC95%: 32,1; 35,0). Foram encontradas desigualdades discretas na prevalência de ganho de peso adequado entre as menos escolarizadas [CIX = 1,88 (IC95%: -0,76; 4,52); SII = 4,27 (IC95%: -0,87; 9,41)] e entre as mães pertencentes ao quinto mais pobre - 1º quinto - [CIX = 1,04 (IC95%: -1,60; 3,67); SII = 2,93 (IC95%: -2,06; 7,92)], porém, estas diferenças não foram estatisticamente significativas. A média de retenção de peso pós-parto foi de 2,3kg (DP = 6,4) e de 1,4kg (DP = 8,8) após 3 e 12 meses do parto, respectivamente. Um terço das mulheres apresentou ganho de peso considerado adequado. As desigualdades observadas na prevalência de ganho de peso gestacional adequado com relação à menor escolaridade materna e quinto mais pobre de renda não foram estatisticamente significativas.Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz2020-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2020001105006Cadernos de Saúde Pública v.36 n.11 2020reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/0102-311x00203619info:eu-repo/semantics/openAccessFlores,Thaynã RamosNunes,Bruno PereiraMiranda,Vanessa Iribarrem AvenaSilveira,Mariangela Freitas daDomingues,Marlos RodriguesBertoldi,Andréa Dâmasopor2020-11-19T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X2020001105006Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2020-11-19T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Ganho de peso gestacional e retenção de peso no pós-parto: dados da coorte de nascimentos de 2015, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil |
title |
Ganho de peso gestacional e retenção de peso no pós-parto: dados da coorte de nascimentos de 2015, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil |
spellingShingle |
Ganho de peso gestacional e retenção de peso no pós-parto: dados da coorte de nascimentos de 2015, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil Flores,Thaynã Ramos Ganho de Peso na Gestação Gravidez Índice de Massa Corporal Fatores Socioeconômicos |
title_short |
Ganho de peso gestacional e retenção de peso no pós-parto: dados da coorte de nascimentos de 2015, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil |
title_full |
Ganho de peso gestacional e retenção de peso no pós-parto: dados da coorte de nascimentos de 2015, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil |
title_fullStr |
Ganho de peso gestacional e retenção de peso no pós-parto: dados da coorte de nascimentos de 2015, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil |
title_full_unstemmed |
Ganho de peso gestacional e retenção de peso no pós-parto: dados da coorte de nascimentos de 2015, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil |
title_sort |
Ganho de peso gestacional e retenção de peso no pós-parto: dados da coorte de nascimentos de 2015, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil |
author |
Flores,Thaynã Ramos |
author_facet |
Flores,Thaynã Ramos Nunes,Bruno Pereira Miranda,Vanessa Iribarrem Avena Silveira,Mariangela Freitas da Domingues,Marlos Rodrigues Bertoldi,Andréa Dâmaso |
author_role |
author |
author2 |
Nunes,Bruno Pereira Miranda,Vanessa Iribarrem Avena Silveira,Mariangela Freitas da Domingues,Marlos Rodrigues Bertoldi,Andréa Dâmaso |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Flores,Thaynã Ramos Nunes,Bruno Pereira Miranda,Vanessa Iribarrem Avena Silveira,Mariangela Freitas da Domingues,Marlos Rodrigues Bertoldi,Andréa Dâmaso |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ganho de Peso na Gestação Gravidez Índice de Massa Corporal Fatores Socioeconômicos |
topic |
Ganho de Peso na Gestação Gravidez Índice de Massa Corporal Fatores Socioeconômicos |
description |
O objetivo foi descrever a prevalência de ganho de peso gestacional e a retenção de peso após 3 e 12 meses do parto, e identificar possíveis desigualdades socioeconômicas no ganho de peso gestacional adequado. Realizou-se um estudo longitudinal com dados da coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2015. O ganho de peso gestacional foi classificado segundo o Instituto de Medicina dos Estados Unidos. A retenção de peso aos 3 e 12 meses foi calculada considerando-se o peso da mãe em cada período, subtraído do peso pré-gestacional. Para identificar as possíveis desigualdades, utilizou-se o Slope Index (SII) e o Concentration Index (CIX). A amostra analítica incluiu as mães com informações para o desfecho em estudo (n = 4.102). A prevalência de ganho de peso gestacional adequado foi de 33,5% (IC95%: 32,1; 35,0). Foram encontradas desigualdades discretas na prevalência de ganho de peso adequado entre as menos escolarizadas [CIX = 1,88 (IC95%: -0,76; 4,52); SII = 4,27 (IC95%: -0,87; 9,41)] e entre as mães pertencentes ao quinto mais pobre - 1º quinto - [CIX = 1,04 (IC95%: -1,60; 3,67); SII = 2,93 (IC95%: -2,06; 7,92)], porém, estas diferenças não foram estatisticamente significativas. A média de retenção de peso pós-parto foi de 2,3kg (DP = 6,4) e de 1,4kg (DP = 8,8) após 3 e 12 meses do parto, respectivamente. Um terço das mulheres apresentou ganho de peso considerado adequado. As desigualdades observadas na prevalência de ganho de peso gestacional adequado com relação à menor escolaridade materna e quinto mais pobre de renda não foram estatisticamente significativas. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2020001105006 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2020001105006 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/0102-311x00203619 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz |
dc.source.none.fl_str_mv |
Cadernos de Saúde Pública v.36 n.11 2020 reponame:Cadernos de Saúde Pública instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Cadernos de Saúde Pública |
collection |
Cadernos de Saúde Pública |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
cadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br |
_version_ |
1754115741314973696 |