Medicina Tradicional e Complementar no Brasil: inserção no Sistema Único de Saúde e integração com a atenção primária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Islandia Maria Carvalho de Sousa
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Charles Dalcanale Tesser
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: https://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/article/view/6499
Resumo: This study aimed to analyze the inclusion of Traditional and Complementary Medicine in Brazilian Unified National Health System (SUS) and its integration with primary healthcare (PHC). A qualitative study drew on institutional data, indexed articles, and case studies in selected Brazilian cities: Campinas (São Paulo State), Florianópolis (Santa Catarina State), Recife (Pernambuco State), Rio de Janeiro, and São Paulo. The analysis adopted the perspective of inclusion of Traditional and Complementary Medicine in the healthcare network and its integration with primary healthcare, based on the following dimensions: presence of Traditional and Complementary Medicine on the municipal agenda; position in the services; mode of access to Traditional and Complementary Medicine; Traditional and Complementary Medicine practitioners; types of practices; demand profile; and potential for expansion in the SUS. The authors identified and characterized four types of inclusion and integration of Traditional and Complementary Medicine, whether in association or not: Type 1 - in primary healthcare via professionals from the family health teams - Integrated; Type 2 - in primary healthcare via professionals with full-time employment - Juxtaposed; Type 3 - in primary healthcare via matrix-organized teams - Matrix Organization; Type 4 - in specialized services - Without Integration. The combination of types 1 and 3 was considered a potential guideline for the expansion of Traditional and Complementary Medicine in the SUS and can orient the growth and integration of Traditional and Complementary Medicine with primary healthcare. The growing presence of Traditional and Complementary Medicine in the SUS requires conceiving its strategic expansion, while existing experiences should not be wasted.
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The analysis adopted the perspective of inclusion of Traditional and Complementary Medicine in the healthcare network and its integration with primary healthcare, based on the following dimensions: presence of Traditional and Complementary Medicine on the municipal agenda; position in the services; mode of access to Traditional and Complementary Medicine; Traditional and Complementary Medicine practitioners; types of practices; demand profile; and potential for expansion in the SUS. The authors identified and characterized four types of inclusion and integration of Traditional and Complementary Medicine, whether in association or not: Type 1 - in primary healthcare via professionals from the family health teams - Integrated; Type 2 - in primary healthcare via professionals with full-time employment - Juxtaposed; Type 3 - in primary healthcare via matrix-organized teams - Matrix Organization; Type 4 - in specialized services - Without Integration. The combination of types 1 and 3 was considered a potential guideline for the expansion of Traditional and Complementary Medicine in the SUS and can orient the growth and integration of Traditional and Complementary Medicine with primary healthcare. The growing presence of Traditional and Complementary Medicine in the SUS requires conceiving its strategic expansion, while existing experiences should not be wasted.Este estudio tuvo como objetivo analizar la inserción de la Medicina Tradicional y Complementaria en el Sistema Único de Salud y su integración con la atención primaria en la salud. Se realizó una investigación cualitativa, basada en datos institucionales, artículos indexados y estudios de casos en municipios brasileños seleccionados: Campinas (São Paulo), Florianópolis (Santa Catarina), Recife (Pernambuco), Río de Janeiro y São Paulo. El análisis fue realizado desde la perspectiva de la inserción de la Medicina Tradicional y Complementaria en la red asistencial y su integración con la atención primaria en la salud, mediante las siguientes dimensiones: presencia de la Medicina Tradicional y Complementaria en la agenda municipal; posición en los servicios; modo de acceso a la Medicina Tradicional y Complementaria; practicantes; tipos de prácticas; perfil de la demanda; potencial de expansión en el SUS. Se identificaron y caracterizaron cuatro tipos de inserción e integración de la Medicina Tradicional y Complementaria, asociados o no: Tipo 1 -en la atención primaria en la salud vía profesionales de los equipos de salud da familia-Integrada; Tipo 2 -en la atención primaria en la salud vía profesionales de ejercicio exclusivo-Justaposta; Tipo 3 -en la atención primaria en la salud vía equipos matriciales-Matriciada; Tipo 4 -en servicios especializados-Sin integración. La combinación de los tipos 1 y 3 fue considerada una directriz potencial para la expansión de la Medicina Tradicional y Complementaria en el SUS y puede orientar el crecimiento y su integración en la atención primaria en la salud. La creciente presencia de la Medicina Tradicional y Complementaria en el SUS demanda pensar estratégicamente su expansión, y no deben ser desperdiciadas las experiencias existentes.Este estudo objetivou analisar a inserção da Medicina Tradicional e Complementar no SUS e sua integração com a atenção primária à saúde. Realizou-se pesquisa qualitativa baseada em dados institucionais, artigos indexados e estudos de casos em municípios brasileiros selecionados: Campinas (São Paulo), Florianópolis (Santa Catarina), Recife (Pernambuco), Rio de Janeiro e São Paulo. A análise foi realizada na perspectiva da inserção da Medicina Tradicional e Complementar na rede assistencial e sua integração com a atenção primária à saúde, por meio das seguintes dimensões: presença da Medicina Tradicional e Complementar na agenda municipal; posição nos serviços; modo de acesso; praticantes; tipos de práticas; perfil da demanda; potencial de expansão no SUS. Foram identificados e caracterizados quatro tipos de inserção e integração da Medicina Tradicional e Complementar, associados ou não: Tipo 1 - na atenção primária à saúde via profissionais das equipes de saúde da família - Integrada; Tipo 2 - na atenção primária à saúde via profissionais de exercício exclusivo - Justaposta; Tipo 3 - na atenção primária à saúde via equipes matriciais - Matriciada; Tipo 4 - em serviços especializados - Sem integração. A combinação dos tipos 1 e 3 foi considerada uma diretriz potencial para a expansão da Medicina Tradicional e Complementar no SUS e pode orientar o crescimento e sua integração na atenção primária à saúde. A crescente presença da Medicina Tradicional e Complementar no SUS demanda pensar estrategicamente sua expansão, e não devem ser desperdiçadas as experiências existentes.Reports in Public HealthCadernos de Saúde Pública2017-01-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlapplication/pdfhttps://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/article/view/6499Reports in Public Health; Vol. 33 No. 1 (2017): JanuaryCadernos de Saúde Pública; v. 33 n. 1 (2017): Janeiro1678-44640102-311Xreponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZporhttps://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/article/view/6499/13918https://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/article/view/6499/13919Islandia Maria Carvalho de SousaCharles Dalcanale Tesserinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-06T15:29:20Zoai:ojs.teste-cadernos.ensp.fiocruz.br:article/6499Revistahttps://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csphttps://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/oaicadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2024-03-06T13:07:27.033660Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)true
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