Assaltantes a bordo: violência, insegurança e saúde no trabalho em transporte coletivo de Salvador, Bahia, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2002000500014 |
Resumo: | O artigo examina o impacto da criminalidade violenta sobre as condições de trabalho, saúde e segurança de trabalhadores, sem deixar de mencionar a situação dos usuários, do transporte coletivo de Salvador, Brasil. A investigação foi feita com base em entrevistas realizadas com 195 pessoas, entre elas trabalhadores, empresários, sindicalistas, agentes de fiscalização da frota de ônibus e policiais. Nos últimos dez anos, numa frota de 2.400 ônibus, operada por 10.151 rodoviários, ocorreram 20.572 assaltos, com morte de 67 pessoas e prejuízo computado de mais de um milhão de reais somente para as empresas. O perfil social típico dos agressores é de jovens pobres e desempregados, muitos sem antecedentes policiais, que buscam dinheiro rápido para atividades de lazer, principalmente. Analisou-se o assalto como um encontro perigoso que, além de lesões fatais e não fatais, produz medo, conflitos de identidade, tensões com os passageiros e conflitos trabalhistas referentes ao pagamento dos prejuízos. Foi avaliada também a eficiência das medidas de segurança policial, incluindo o emprego da força letal, mostrando-se a necessidade de medidas mais amplas, de curto, médio e longo prazo, para controlar a violência nos ambientes de trabalho. |
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