Prevalência de tracoma em pré-escolares e escolares no Município de Botucatu, São Paulo, Brasil, 1992

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medina,Norma Helen
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Gattás,Vera Lúcia, Anjos,Gilberto L., Montuori,Conchita, Gentil,Rosana Maura
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2002000600006
Resumo: Em 1938, foram criados os Dispensários de Tracoma em São Paulo, entre eles, o de Botucatu, onde a incidência de tracoma era de 10,9%. Na década de 70, o tracoma passou a não ser mais um problema de saúde pública. A doença reapareceu no início dos anos 80, levando a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), a implantar um programa de controle, detectando-se casos novos em diversos locais, inclusive em Botucatu. Realizou-se esta investigação com o objetivo de conhecer a prevalência do tracoma em escolares e pré-escolares da rede de ensino, e implantar um programa de controle da doença em Botucatu, São Paulo. As crianças foram submetidas a exame ocular externo para detectar sinais de tracoma, seguindo os critérios da Organização Mundial da Saúde. Foram examinadas 1.393 crianças, encontrando-se uma prevalência de tracoma de 11,9%. Todos os casos foram tratados com pomada de tetraciclina a 1,0% e controlados. Durante os controles, observou-se um aumento da freqüência de faltosos de 1,6% no primeiro retorno a 62,4% para último retorno. Os resultados revelaram a necessidade de se conhecer melhor as causas da não-aderência ao programa e o seu impacto na efetividade do tratamento do tracoma.
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