Teorias médicas e gestão urbana: a seca de 1877-79 em Fortaleza
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | História. Ciências. Saúde-Manguinhos |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702004000100004 |
Resumo: | Ao longo do século XIX, as novas teorias médicas sobre a origem das doenças influenciaram normas e regulamentos de controle do comportamento da população e do espaço urbano. Neste trabalho, apresentam-se e discutem-se as idéias, práticas médicas e ações administrativas adotadas durante a seca de 1877-79 em Fortaleza, capital da província do Ceará. A seca foi acompanhada de uma epidemia de varíola e do aumento da migração da população sertaneja para a capital. Sem rede de serviços públicos capaz de atender à população de retirantes que se alojaram na cidade e nos arredores, a administração municipal esforçou-se para implementar recomendações dos médicos, baseadas nos modernos princípios de higienização. Demonstra-se, por meio da análise dos relatórios dos presidentes da província e dos inspetores de saúde pública, a influência daquelas teorias médicas sobre as práticas de reorganização urbana, numa situação de calamidade como o de Fortaleza em 1877. |
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