Ciência psiquiátrica e política assistencial: a criação do Instituto de Psiquiatria da Universidade do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | História. Ciências. Saúde-Manguinhos |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702003000300005 |
Resumo: | Este artigo analisa as relações entre ciência psiquiátrica e assistência no Rio de Janeiro em fins dos anos 1930 até meados dos anos 1950. Indica como historicamente ciência e assistência pública psiquiátrica se desenvolveran distintamente na França e na Alemanha. A partir dos exemplos francês e alemão, investiga o contexto brasileiro, partindo do surgimento da psiquiatria no Brasil, com a criação, em 1852, do Hospício de Pedro II, tendo em vista observar os fatores implicados na fundação do Instituto de Psiquiatria da Universidade do Brasil (Ipub). Ipub vem expressar no campo psiquiátrico uma nova correlação de forças entre a prestação de uma assistência pública e a produção de uma ciência psiquiátrica brasileira. A partir do final dos anos 1930, a assistência pública e a ciência psiquiátrica no Rio de Janeiro tomavam rumos distintos: a assistência manteve-se hegemonicamente asilar, e a ciência psiquiátrica, institucionalmente autônoma, concentrava-se em pesquisar as doenças mentais na condição de doenças orgânicas. |
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