O uso força em reuniões e manifestações públicas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Fundação João Pinheiro |
Texto Completo: | http://repositorio.fjp.mg.gov.br/handle/mono/1803 |
Resumo: | O presente trabalho trata-se de uma monografia que teve por objetivo verificar o uso da força pelos policiais militares das unidades do Comando Especializado em reuniões e manifestações públicas, na cidade de Belo Horizonte, durante o período de 2005 a 2010, em fiel observância aos princípios internacionais de Direitos Humanos e em consonância com o modelo doutrinário da Polícia Militar de Minas Gerais. A atuação dos policiais militares, sob o aspecto dos princípios internacionais de Direitos Humanos, por conseqüência, quando necessário, o uso da força, não confundido com violência, é o grande desafio. A pesquisa possibilitou conhecer teorias, conceitos, como o fenômeno do uso da força se constrói e/ou e percebido na sociedade democrática. Uma sociedade que assume um comportamento coletivo no exercício de direitos. Trata-se de uma pesquisa descritiva e bibliográfica, de natureza qualitativa através de entrevistas estruturadas com os Comandantes de 04 (quatro) unidades especializadas e/ou empregadas em controle de distúrbios civis, e, quantitativa, em que se buscou fazer tratamento estatístico através dos registros de ocorrências de atuação das unidades em reuniões e manifestações públicas e os sistemas de controle de uso de materiais/munições. Concluiu-se que o uso de força em reuniões e manifestações públicas por policiais militares das unidades do Comando Especializado está adequado ao modelo doutrinário da PMMG. O índice de uso de força é baixo, os dados da pesquisa indicam que a demonstração de força é mais assídua do que o uso propriamente dito, a parlamentação e negociação são instrumentos decisórios, e que as atuações mantiveram-se no nível primário do uso diferenciado da força. Apesar de serem necessárias algumas medidas que poderiam melhor consolidar o modelo doutrinário da PMMG. |
id |
FJP-2_4782818d9c62821fd120f4a9cd8780fb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fjp.mg.gov.br:mono/1803 |
network_acronym_str |
FJP-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da Fundação João Pinheiro |
repository_id_str |
|
spelling |
Vieira, Luciane Célia da SilvaSilva, Antônio Leandro Bettoni da2016-07-07T11:45:27Z2023-11-06T18:07:36Z2016-07-072016-07-07T11:45:27Z2023-11-06T18:07:36Z2011http://repositorio.fjp.mg.gov.br/handle/mono/1803O presente trabalho trata-se de uma monografia que teve por objetivo verificar o uso da força pelos policiais militares das unidades do Comando Especializado em reuniões e manifestações públicas, na cidade de Belo Horizonte, durante o período de 2005 a 2010, em fiel observância aos princípios internacionais de Direitos Humanos e em consonância com o modelo doutrinário da Polícia Militar de Minas Gerais. A atuação dos policiais militares, sob o aspecto dos princípios internacionais de Direitos Humanos, por conseqüência, quando necessário, o uso da força, não confundido com violência, é o grande desafio. A pesquisa possibilitou conhecer teorias, conceitos, como o fenômeno do uso da força se constrói e/ou e percebido na sociedade democrática. Uma sociedade que assume um comportamento coletivo no exercício de direitos. Trata-se de uma pesquisa descritiva e bibliográfica, de natureza qualitativa através de entrevistas estruturadas com os Comandantes de 04 (quatro) unidades especializadas e/ou empregadas em controle de distúrbios civis, e, quantitativa, em que se buscou fazer tratamento estatístico através dos registros de ocorrências de atuação das unidades em reuniões e manifestações públicas e os sistemas de controle de uso de materiais/munições. Concluiu-se que o uso de força em reuniões e manifestações públicas por policiais militares das unidades do Comando Especializado está adequado ao modelo doutrinário da PMMG. O índice de uso de força é baixo, os dados da pesquisa indicam que a demonstração de força é mais assídua do que o uso propriamente dito, a parlamentação e negociação são instrumentos decisórios, e que as atuações mantiveram-se no nível primário do uso diferenciado da força. Apesar de serem necessárias algumas medidas que poderiam melhor consolidar o modelo doutrinário da PMMG.This research has the aim of verifying the use of force by Specialized police officers Units, in meetings and public events in the city of Belo Horizonte, during the period of 2005 to 2010, under the completely compliance of the international human rights principles and aligned to the doctrinary model of the Law Enforcement Agency of Minas Gerais State (Polícia Militar de Minas Gerais). The Police officers acting is the great challenge, considering the compliance of the international human rights principles, the use of force, when necessary, which can not be confused with violence. The research allowed the knowledge theories, concepts, and how the phenomena of the use of force is built and/or perceived in a democratic society. A society which takes on a collective behavior in the exercise of rights. It is a descriptive and bibliographical research and also qualitative which were used structured interviews with the commanders of 04 (four) specialized units and/or employed in controlling of civil disturbances, and quantitative research as well, which used statistical data through the records of events of police units acting in meetings and public events and use control systems of materials/munitions. It was concluded that the use of force in public meetings by specialized police officers units is in accordance with the model of the Law Enforcement Agency doctrinal of Minas Gerais State (PMMG). The rate of use of force is low, the survey data indicate that the demonstration of power is more assiduous than the use itself, communication and negotiation are the decision-making tools, and that the proceedings remained at the primary level of different usage of force, although some measures are needed in order to further consolidate the model of Law Enforcement Agency doctrinal of Minas Gerais State (PMMG).Governo e PolíticaUso da forçaDireitos HumanosReuniões e manifestaões públicasSociedade democráticaComportamento coletivoUse of forceHuman rightsMeetings and public eventsDemocratic societyCollective behaviorO uso força em reuniões e manifestações públicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisFundação João PinheiroEscola de Governo Professor Paulo Neves de CarvalhoCESP/2011Belo Horizonte2011porreponame:Repositório Institucional da Fundação João Pinheiroinstname:Fundação João Pinheiro (FJP)instacron:FJPinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTO uso da força em reuniões e manifestações públicas.pdf.txtO uso da força em reuniões e manifestações públicas.pdf.txtExtracted texttext/plain103155http://repositorio.fjp.mg.gov.br/bitstreams/56efdb26-6323-4a8f-b804-aea6e3c3d120/download231a8bdce7d2950a9c71d824f90a5da5MD54LICENSElicense.txttext/plain1570http://repositorio.fjp.mg.gov.br/bitstreams/fb7837a2-c308-4754-b0b0-544cc9ae78ad/download399935990642117892180e188e2a8087MD52ORIGINALO uso da força em reuniões e manifestações públicas.pdfapplication/pdf944254http://repositorio.fjp.mg.gov.br/bitstreams/dbe96b07-25ff-46fb-8b18-671226d077c1/download1f16b36fa6e46c734058e5133eb4c63bMD53THUMBNAILO uso da força em reuniões e manifestações públicas.pdf.jpgO uso da força em reuniões e manifestações públicas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2220http://repositorio.fjp.mg.gov.br/bitstreams/e73f8083-330c-478e-a6b1-774bc0bdced1/download9be0e46991148f69b7a685db2d0b0b4dMD56mono/18032023-11-08 10:12:18.573open.accessoai:repositorio.fjp.mg.gov.br:mono/1803http://repositorio.fjp.mg.gov.brRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.fjp.mg.gov.br/oai/requestopendoar:2023-11-08T13:12:18Repositório Institucional da Fundação João Pinheiro - Fundação João Pinheiro (FJP)falsePGNlbnRlcj48Yj5MSUNFTsOHQSBERSBESVNUUklCVUnDh8ODTyBOw4NPLUVYQ0xVU0lWQTwvYj48L2NlbnRlcj48YnIvPjxici8+CgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOjxici8+PGJyLz4KCmEpIENvbmNlZGUgw6AgRnVuZGHDp8OjbyBKb8OjbyBQaW5oZWlybyBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUKcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby48YnIvPjxici8+CgpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlIGRldMOpbSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgYSBlbnRyZWdhIGRvIGRvY3VtZW50byBuw6NvIGluZnJpbmdlLCB0YW50byBxdWFudG8gbGhlIMOpIHBvc3PDrXZlbCBzYWJlciwgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlLjxici8+PGJyLz4KCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCBuw6NvIGRldMOpbSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGF1dG9yaXphw6fDo28gZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgRnVuZGHDp8OjbyBKb8OjbyBQaW5oZWlybyBvcyBkaXJlaXRvcyByZXF1ZXJpZG9zIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS48YnIvPjxici8+CgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIGZpbmFuY2lhZG8gb3UgYXBvaWFkbyBwb3Igb3V0cmEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBxdWUgbsOjbyBhIEZ1bmRhw6fDo28gSm/Do28gUGluaGVpcm8sIGRlY2xhcmEgcXVlIGN1bXByaXUgcXVhaXNxdWVyIG9icmlnYcOnw7VlcyBleGlnaWRhcyBwZWxvIHJlc3BlY3Rpdm8gY29udHJhdG8gb3UgYWNvcmRvLjxici8+PGJyLz4KCkEgRnVuZGHDp8OjbyBKb8OjbyBQaW5oZWlybyBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBzZXUocykgbm9tZShzKQpjb21vIG8ocykgYXV0b3IoZXMpIG91IGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg== |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O uso força em reuniões e manifestações públicas |
title |
O uso força em reuniões e manifestações públicas |
spellingShingle |
O uso força em reuniões e manifestações públicas Vieira, Luciane Célia da Silva Uso da força Direitos Humanos Reuniões e manifestaões públicas Sociedade democrática Comportamento coletivo Use of force Human rights Meetings and public events Democratic society Collective behavior |
title_short |
O uso força em reuniões e manifestações públicas |
title_full |
O uso força em reuniões e manifestações públicas |
title_fullStr |
O uso força em reuniões e manifestações públicas |
title_full_unstemmed |
O uso força em reuniões e manifestações públicas |
title_sort |
O uso força em reuniões e manifestações públicas |
author |
Vieira, Luciane Célia da Silva |
author_facet |
Vieira, Luciane Célia da Silva |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vieira, Luciane Célia da Silva |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Silva, Antônio Leandro Bettoni da |
contributor_str_mv |
Silva, Antônio Leandro Bettoni da |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Uso da força Direitos Humanos Reuniões e manifestaões públicas Sociedade democrática Comportamento coletivo |
topic |
Uso da força Direitos Humanos Reuniões e manifestaões públicas Sociedade democrática Comportamento coletivo Use of force Human rights Meetings and public events Democratic society Collective behavior |
dc.subject.en.none.fl_str_mv |
Use of force Human rights Meetings and public events Democratic society Collective behavior |
description |
O presente trabalho trata-se de uma monografia que teve por objetivo verificar o uso da força pelos policiais militares das unidades do Comando Especializado em reuniões e manifestações públicas, na cidade de Belo Horizonte, durante o período de 2005 a 2010, em fiel observância aos princípios internacionais de Direitos Humanos e em consonância com o modelo doutrinário da Polícia Militar de Minas Gerais. A atuação dos policiais militares, sob o aspecto dos princípios internacionais de Direitos Humanos, por conseqüência, quando necessário, o uso da força, não confundido com violência, é o grande desafio. A pesquisa possibilitou conhecer teorias, conceitos, como o fenômeno do uso da força se constrói e/ou e percebido na sociedade democrática. Uma sociedade que assume um comportamento coletivo no exercício de direitos. Trata-se de uma pesquisa descritiva e bibliográfica, de natureza qualitativa através de entrevistas estruturadas com os Comandantes de 04 (quatro) unidades especializadas e/ou empregadas em controle de distúrbios civis, e, quantitativa, em que se buscou fazer tratamento estatístico através dos registros de ocorrências de atuação das unidades em reuniões e manifestações públicas e os sistemas de controle de uso de materiais/munições. Concluiu-se que o uso de força em reuniões e manifestações públicas por policiais militares das unidades do Comando Especializado está adequado ao modelo doutrinário da PMMG. O índice de uso de força é baixo, os dados da pesquisa indicam que a demonstração de força é mais assídua do que o uso propriamente dito, a parlamentação e negociação são instrumentos decisórios, e que as atuações mantiveram-se no nível primário do uso diferenciado da força. Apesar de serem necessárias algumas medidas que poderiam melhor consolidar o modelo doutrinário da PMMG. |
publishDate |
2011 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2011 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-07-07T11:45:27Z 2023-11-06T18:07:36Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2016-07-07 2016-07-07T11:45:27Z 2023-11-06T18:07:36Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.fjp.mg.gov.br/handle/mono/1803 |
url |
http://repositorio.fjp.mg.gov.br/handle/mono/1803 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Fundação João Pinheiro instname:Fundação João Pinheiro (FJP) instacron:FJP |
instname_str |
Fundação João Pinheiro (FJP) |
instacron_str |
FJP |
institution |
FJP |
reponame_str |
Repositório Institucional da Fundação João Pinheiro |
collection |
Repositório Institucional da Fundação João Pinheiro |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://repositorio.fjp.mg.gov.br/bitstreams/56efdb26-6323-4a8f-b804-aea6e3c3d120/download http://repositorio.fjp.mg.gov.br/bitstreams/fb7837a2-c308-4754-b0b0-544cc9ae78ad/download http://repositorio.fjp.mg.gov.br/bitstreams/dbe96b07-25ff-46fb-8b18-671226d077c1/download http://repositorio.fjp.mg.gov.br/bitstreams/e73f8083-330c-478e-a6b1-774bc0bdced1/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
231a8bdce7d2950a9c71d824f90a5da5 399935990642117892180e188e2a8087 1f16b36fa6e46c734058e5133eb4c63b 9be0e46991148f69b7a685db2d0b0b4d |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Fundação João Pinheiro - Fundação João Pinheiro (FJP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1811732856463949824 |