PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES COM NEOPLASIA DE MAMA ATENDIDAS EM UM HOSPITAL NO MUNICÍPIO DO INTERIOR DO RS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kolling, Lisandra Jacobi
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Kolling, Gabrielle, Castilho, Juliana de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Atas de Saúde Ambiental
Texto Completo: https://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ASA/article/view/1960
Resumo: O câncer atualmente é tema de constantes discussões e preocupações no contexto da saúde pública brasileira. Essa patologia desenvolve-se pelo crescimento desordenado dos tecidos celulares que são oriundos de tecidos saudáveis, a sua multiplicação ocorre com alta propagação. A posição ocupada pelo o câncer de mama tem destaque em segundo lugar de novos casos de câncer conforme dados sistematizados pelo INCA. A predominância dos novos casos de carcinomas mamários no Brasil apresentam-se nas regiões sudeste, nordeste e sul. (INCA, 2017).  Esta neoplasia mamária é classificada em três principais tipos: carcinoma ductal in situ, ductal e lobular invasivo. O carcinoma ductal in situ tem como caracterí­stica própria desenvolver-se em uma região especí­fica da mama sem o avanço para outros tecidos e órgãos, e a membrana que protege o tumor não entra em contato com as células saudáveis. O carcinoma ductal invasivo é decorrente do rompimento da membrana que circunda as células doentes, a partir disto são difundidas para outras regiões do organismo. Já o lobular invasivo, pode tanto crescer no seu local de origem quanto se espalhar para outros tecidos. Os fatores de risco, como tabagismo, etilismo, nuliparidade, menarca precoce, terapia hormonal, histórico familiar, sedentarismo, entre outros, podem estar associados ao surgimento de novos casos de câncer de mama. Em casos diagnosticados precocemente as chances de tratamento são maiores, do contrário a taxa de sobrevivência das pacientes diminui consideravelmente ou até mesmo os percentuais de cura são menores. O estudo tem por objetivo descrever e analisar o perfil clí­nico epidemiológico de mulheres com neoplasia de mama atendidas e com tratamento em andamento em hospital na capital do estado do rio grande do sul que podem estar vinculados aos fatores de risco e ocasionar algum tipo de carcinoma mamário. Trata-se, pois, de um estudo experimental, de caráter descritivo, transversal e quantitativo. Os apontamentos relacionados à metodologia e í s técnicas de pesquisa serão apresentados a seguir. O estudo será realizado em hospital de referência em oncologia no RS, onde a população tem sido encaminhada por profissionais de saúde que atuam no diagnóstico do câncer na cidade e região, ou mesmo pelos próprios pacientes que buscam o serviço com suspeita da patologia, com seus sinais e sintomas clí­nicos já conhecidos. A amostra do estudo será aleatória dentre as mulheres que receberam o primeiro diagnóstico de câncer de mama entre os anos de 2010 e 2017. A população amostral do estudo irá contemplar as pacientes portadoras da patologia, previamente diagnosticadas e submetidas ao tratamento oncológico no serviço de saúde em estudo. Como critério de inclusão, a mulher deve ter realizado o primeiro diagnóstico de câncer de mama, confirmado por biópsia, no serviço em estudo no perí­odo de 2010 a 2017. Serão incluí­das pacientes portadoras da neoplasia mamária de qualquer tipo do cm, bem como as que ainda realizam o acompanhamento periódico para investigação do cm após terapia ter sido concluí­da. O critério de exclusão está fundamentado nas pacientes portadoras dos carcinomas mamários que não realizaram o tratamento oncológico completo na instituição de saúde. No que tange aos resultados, destaca-se que a pesquisa está em construção, especialmente no que diz respeito à coleta de dados.
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