IMPACTOS AMBIENTAIS NEGATIVOS CAUSADOS POR NECRÓPOLES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Giovana Della Crocce
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Atas de Saúde Ambiental
Texto Completo: https://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ASA/article/view/1961
Resumo: Cemitério é o local onde enterramos nossos mortos, atualmente em São Paulo existem quarenta e dois deles distribuí­dos em quatro tipos: tradicional, parque, vertical e crematório. O impacto ambiental negativo que estas necrópoles podem causar é gerado por seus agentes poluentes sendo eles os metais pesados, os quí­micos relacionados a tanatopraxia e o necrochorume, esses componentes impactam negativamente o ambiente, sendo prejudiciais à saúde humana, pois os mesmos são lixiviados para águas subterrâneas que são utilizadas para abastecimento público. Os metais pesados estão ligados a ornamentação de caixões e caixas mortuárias onde são utilizados ní­quel, chumbo e cobre que se ingeridos causam alucinações e cefaleia severa, já os quí­micos relacionados a conservação utilizados na tanatopraxia causam infertilidade do solo e morte por intoxicação se ingeridos, o formol é o quí­mico mais utilizado na pratica pois conserva o corpo com maior eficiência. O necrochorume é o resultado da putrefação cadavérica em sua fase ativa, onde um corpo médio de um metro e setenta de altura e setenta quilos produz trinta litros do poluente ao decorrer da sua decomposição, o nechochorume  é um liquido viscoso de coloração acastanhada e odor fétido com altos ní­veis de patogenicidade, contendo bactérias e ví­rus transmissores do doenças, além da polaramina putrescina que leva ao aumento de volume de órgãos ocasionando a morte.     Em 31 de Agosto de 1981 foi instituí­da a Polí­tica Nacional do Meio Ambiente – PNMA que releva a importância dos estudos de impacto ambiental em cemitérios e junto com o CONAMA regulariza o funcionamento das necrópoles e de suas práticas, focando na mitigação dos agentes poluentes, tornando os cemitérios locais de equilí­brio ecológico, a lei exige licenciamento prévio pautado em estudo de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental - EIA/RIMA, também proí­be a instalação de cemitérios em Áreas de Preservação Permanente - APP"™s ou em áreas que exijam desmatamento de Mata Atlântica primária ou secundária, em estágio médio ou avançado de regeneração, em terrenos que apresentam cavernas, sumidouros ou rios subterrâneos, caso a necrópole já esteja instalada os túmulos devem conter malhas absorventes e mantas de proteção para que o necrochorume não escorra.    O desenvolvimento do tema possibilita a compreensão e o entendimento dos impactos ambientais negativos causados por necrópoles, levantando aspectos legais pautados na Polí­tica Nacional do Meio Ambiente e regulamentações especí­ficas. Demonstra como o embalsamento, os metais pesados, e o necrochorume podem impactar negativamente o meio ambiente e traz condutas para a diminuição da liberação de agentes poluentes em locais de necrópoles, com dados já conhecidos como mantas absorventes e novos projetos como caixas e caixões biodegradável, que além de tornarem menor a quantidade de agentes poluentes liberados, participam de compensação ambiental, é importante a informação deste assunto para a população e um incentivo do governo para a facilitação de compra desses caixões, além de orientação devida dos familiares por parte das empresas funerárias e a doação de órgãos, desta forma a quantidade de material para decompor é menor e poluentes liberados também.
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