Estudo dos limiares de audibilidade nas altas frequências em trabalhadores da área odontológica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes,Andréa Cintra
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Melo,Ana Dolores Passarelli de, Santos,Cibele Carmelo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: International Archives of Otorhinolaryngology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-48642012000200012
Resumo: INTRODUÇÃO: Na prática odontológica, o Cirurgião-Dentista está sujeito aos efeitos nocivos provocados por diversos agentes, como pelo ruído emitido por seus instrumentos de trabalho. Em 1959, a American Dental Association recomendava avaliações audiométricas periódicas e uso de proteção auditiva. São necessárias maiores informações sobre o comportamento auditivo dessa população: Cirurgiões-Dentistas, Auxiliares e Protéticos para se propor medidas de prevenção e tratamento precoce. OBJETIVO: Investigar os limiares de audibilidade em Cirurgiões-Dentistas, Auxiliares e Protéticos. MÉTODO: Forma de estudo: Estudo Clínico.Participaram 108 profissionais, sendo 44 Cirurgiões-Dentistas (GI), 36 Auxiliares (G II) e 28 Protéticos (GIII). Foram realizadas: entrevista específica, meatoscopia, audiometria tonal convencional e de altas frequências, logoaudiometria, imitanciometria. RESULTADOS: A comparação entre as médias dos limiares evidenciaram piora com o aumento da frequência para os 3 grupos testados; para a média tritonal de 500 a 2000Hz, e 3000 a 6000 Hz, o GIII apresentou os piores limiares, já para a média das altas frequências (9000 a 16.000Hz) o GII apresentou os piores limiares. CONCLUSÃO: A avaliação audiológica convencional não identificou exames alterados para os três grupos testados, no entanto, o exame da avaliação audiológica complementar como a audiometria de altas frequências indicou maior sensibilidade na detecção precoce de alterações auditivas uma vez que a perda auditiva dessa população acomete as frequências que não são testadas nos exames convencionais. Dessa maneira enfatizamos nesse trabalho a necessidade de inserir na rotina de exames a audiometria de altas frequências juntamente com os outros exames audiológicos.
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