Bola fúngica dos seios paranasais: relato de dois casos e revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bosi,Guilherme Rasia
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Braga,Gustavo Lisbôa de, Almeida,Tobias Skrebsky de, Carli,Adriana de
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: International Archives of Otorhinolaryngology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-48642012000200020
Resumo: INTRODUÇÃO: Bola fúngica dos seios paranasais é uma infecção não invasiva que se caracteriza por sua cronicidade, sendo a maioria relacionada com tratamento endodôntico prévio. Acomete principalmente o seio maxilar, embora todos os seios possam ser envolvidos. O principal agente etiológico é o Aspergillus spp. A tomografia computadorizada, devido às apresentações radiológicas características, sugere o diagnóstico que é realizado definitivamente através de análises histopatológicas. O tratamento padrão-ouro é a cirurgia sinusal endoscópica com antrostomia meatal média. OBJETIVO: Relatar dois casos de bola fúngica dos seios paranasais e ressaltar aspectos importantes desta patologia. RELATO DOS CASOS: Caso 1) Paciente do sexo feminino, 78 anos, apresentou-se com queixas de dor facial há 6 meses e história prévia de tratamento endodôntico. Ao exame físico constatou-se a presença de secreção purulenta em meato médio esquerdo. O Raio X apresentou velamento completo do seio maxilar esquerdo, enquanto a tomografia computadorizada mostrou lesão calcificada neste local. Realizou-se sinusotomia que evoluiu bem. Caso 2) Paciente do sexo feminino, 70 anos, procurou atendimento por história de sinusites de repetição. Ao exame físico não se percebeu nenhuma particularidade. A tomografia computadorizada, assim como a ressonância magnética, detectou espessamento da parede mucosa do seio maxilar esquerdo, além de uma massa calcificada. Realizouse a mesma sequência de tratamento e a paciente também evoluiu bem. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A infecção fúngica deve ser considerada nos pacientes que se apresentam com sinusite crônica, que não respondem ao uso de antibióticos e que possuem história de manipulação endodôntica.
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