TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Viviane Silva
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Bonvicini, Constance Rezende
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia e Saúde em Debate
DOI: 10.22289/V3S1A12
Texto Completo: https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/216
Resumo: INTRODUÇÃO: O Transtorno de Personalidade Antissocial (TPA) pode ser caraterizado por uma carência de empatia e dificuldade do indivíduo em se adequar às regras sociais. As causas deste transtorno ainda são desconhecidas (DEL-BEM, 2005). Há necessidade de se discutir sobre o diagnóstico e os tipos de tratamento do TPA, a fim de prevenir que indivíduos com este tipo de personalidade, tornem-se uma ameaça a si mesmo ou ao próximo em sua integridade física, psíquica e moral (ARAUJO, 2007). É a partir desse contexto que se apresenta esclarecimentos sobre o tema em pauta. Torna-se muito importante ter a oportunidade de orientar o leitor, estudante de Psicologia, ou quaisquer interessados no assunto, sobre questões relacionadas ao TPAS a partir do DSM-5, em artigos e livros de psicopatologia. OBJETIVO: O presente artigo tem o objetivo de descrever sobre o Transtorno de Personalidade Antissocial (TPA), com evidência em seu diagnóstico e alguns tipos de tratamento, conforme as abordagens psicológicas existentes. MÉTODO: Realizaram-se pesquisas bibliográficas a partir de consulta ao DSM-5, artigos e livros de psicopatologia, publicados nos anos de 2000 a 2017. Também foi realizado levantamento do material em bases de dados como Scielo, Pepsic e em bibliotecas virtuais pertencentes a universidades brasileiras. RESULTADOS: O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), adotava as terminologias “sociopatia” e “psicopatia”, no entanto, o DSM-III-R substituiu a expressão por “Transtorno de Personalidade Antissocial” que passou a ser adotada desde então (SAVAZZONI, 2016). O TPA se manifesta em graus distintos em cada pessoa e, desse modo, a expressão psicopatia não é mais aplicada em termos de diagnóstico, mas apenas em âmbito forense, quando por sua condição, o indivíduo apresenta um alto nível de periculosidade (SAVAZZONI, 2016). O TPA corresponde a um padrão persistente de comportamento desviante que se manifesta e influencia na área da cognição, afetividade, funcionamento interpessoal e controle de impulsos. O TPA encontra-se classificado no Grupo B de acordo com o DSM-IV-TR, que se refere a um padrão difuso de indiferença e violação dos direitos dos outros, que pode surgir na infância ou no começo da adolescência e permanecer durante a vida adulta (DSM-5, 2014). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Por não apresentar alguns sintomas como ansiedade depressão e alucinações, normalmente, portadores de TPA não são diagnosticados e, por conseguinte não são encaminhados para tratamento. Os tratamentos são diversos, quanto mais precoce começados e quanto mais novo o paciente, mais satisfatórios são os resultados, sendo importante intervenções simultâneas e complementárias a longo prazo. A Intervenção medicamentosa também pode oferecer resultados positivos, embora não haja drogas específicas para o tratamento.
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