DESCRIÇÃO ANATÔMICA OSTEOLÓGICA DOS OSSOS ATLAS E ÁXIS DE Crysocyon brachyurus – Lobo-Guará (Illiger, 1815)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Fabiano Borges
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Silva, José Onício Rosa da, Oliveira, Igor Sousa, Martins, Mariana Francisca Oliveira, Pereira, Saulo Gonçalves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia e Saúde em Debate
Texto Completo: https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/408
Resumo: Introdução: Lobo-guará Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815) é o maior canídeo silvestre sul-americano e distribui-se principalmente pelo Brasil e outros países tais como a Argentina, Paraguai, Bolívia. O nome Chrysocyon brachyurus tem origem grega que por sua vez Chrysos se define “dourado”; cyon: “cachorro”; brachy: “curta”; urus: “calda”, tecendo então o nome “cachorro-dourado-de-cauda-curta”. Pesa entre 20 e 35 kg, tem os membros torácicos e pélvicos longos, C. brachyurus adultos são portadores de uma altura que varia 70 e 90 cm de cernelha e varia de 95 a 130 cm o comprimento do corpo. Suas orelhas são pontiagudas com pelagem branca na parte interna. Há uma crina preta em seu dorso e a cor predominante é laranja-avermelhado. Os filhotes são pretos e a cor definitiva se desenvolve a partir do 7° mês. Estudos anatômicos sobre animais silvestres são de grande importância, pois, colaboraram com informações de espécies pouco estudadas com a finalidade conservacionista e clínica. Objetivo: Descrever anatomicamente as estruturas das vértebras Atlas e Áxis do C. brachyurus. Material e Métodos: Foram utilizadas as vértebras Atlas e Áxis de C. brachyurus. Tais estruturas fazem parte do acervo permanente da Faculdade Patos de Minas e foram doadas pelo Laboratório de Ensino e Pesquisa em Animais Silvestres da Universidade Federal de Uberlândia (LAPAS-UFU). Tal esqueleto é proveniente de atropelamento. As Vértebras foram macerados por cocção com ebulidor elétrico em balde plástico de 20 litros com água fervente e posteriormente depositados em solução de peróxido de hidrogênio (50% PA). Depois de limpas e secas os ossos foram identificados e minuciosamente descritos. A pesquisa está de acordo com a Instrução Normativa 03/2015 do IBAMA e está autorizada no Comitê de Ética na Utilização de Animais UFU 087/16. Os dados foram discutidos e as descrições estão apresentadas estão de acordo com os termos recomendados pelo International Committee on Veterinary Gross Anatomical Nomenclature (2012). As imagens foram registradas com câmera Samsung J5 e as fotos foram tratadas pelo software CS CamScanner – Phone PDF Creator. Considerações: A primeira vertebra cervical de C. brachyurus é o Atlas. Articula-se cranialmente com os côndilos do occiptal e caudalmente com a vértebra Áxis. É uma vértebra atípica que não possui corpo nem processo espinhoso, substituído pelo tubérculo dorsal. Aparecem duas massas laterais e dois arcos no lugar do corpo, um dorsal e um ventral. A vértebra Áxis, é a segunda vértebra cervical, sendo a mais longa das vértebras cervicais. Articula-se cranialmente com o Atlas, e caudalmente com a terceira vértebra cervical. sua principal característica é a de apresentar o dente que se articula com a fóvea do dente, situada na borda caudal do arco ventral do Atlas. O padrão das vértebras descritas assemelha-se a de outros canídeos silvestres e domésticos.
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