AUMENTO DA TAXA DE PRENHEZ EM BOVINOS LEITEIROS ASSOCIANDO HORMÔNIO HOMEOPÁTICO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Nathália Silva de
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Souza, Guilherme Rabelo de, Sant´'ana, Driele Scheneidereit
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia e Saúde em Debate
Texto Completo: https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/396
Resumo: Introdução: Nos últimos anos, o uso da homeopatia vem crescendo muito na pecuária, por reduzir perdas no descarte de leite e carnes e eficiência reprodutiva. Ao se tratar da pecuária leiteira o interesse é ainda maior trazendo benefícios reprodutivos significativos. A utilização de hormônios sintéticos (prostaglandina, progesterona, estradiol, gonadotrofina) para regular o ciclo estral das vacas do plantel, já é um hábito muito antigo, pois permite ao produtor emprenhar uma alta quantidade de animais ao mesmo tempo, sincronizando assim os partos, produzindo lotes mais uniformes de bezerros (as) ainda, e um melhor controle dos picos de lactação.  O protocolo de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) disponível no mercado é capaz de emprenhar uma média de 50% das vacas por vez. O hormônio homeopático visa aumentar a taxa de prenhez, já que é de uso constante (15 dias que antecedem o dia 0 do protocolo de IATF convencional). Seus componentes também são capazes de melhorar o ambiente uterino, equilibrar a secreção de hormônios, melhorar a irrigação sanguínea uterina e a formação do endométrio, facilitar a fixação do embrião no endométrio e parede do útero, facilitar a dilatação e a secreção de muco que irá lubrificar a passagem do feto para o meio externo, promover a limpeza do útero e diminuir a retenção de placenta, aumentar o instinto materno e facilitar a descida do leite. Objetivo: Avaliar se o tratamento com hormônio reprodutivo homeopático, melhora a porcentagem de prenhez de vacas submetidas ao protocolo de IATF. Metodologia: A pesquisa será realizada em 10 propriedades leiteiras, utilizando 100 vacas da raça holandesa ou mestiças, sendo que cinco fazendas realizarão o protocolo de IATF convencional, com o hormônio sintético somente; e as outras cinco irão disponibilizar às vacas no cocho o hormônio reprodutivo homeopático 15 dias antes de iniciar o protocolo de IATF convencional. Trinta dias após a inseminação, as vacas,  serão avaliadas através do DG (Diagnóstico de Gestação), que será realizado por meio da imagem de ultrassom, podendo assim comparar em qual protocolo obteve-se maior índice de prenhez de vacas. Considerações: É importante ressaltar que é possível identificar melhora, piora, ou estabilidade no ambiente uterino  e o nível de ovulação antes da inseminação, utilizando imagens de ultrassonografia, fato este que irá auxiliar na avaliação da proposta aqui apresentada. Esperamos que a associação do hormônio homeopático ao protocolo de IATF convencional, aumente a taxa de prenhez das vacas. Caso tenhamos resultados positivos, será um grande avanço para a pecuária leiteira, onde a visão é: produção de bezerros com um menor intervalo entre partos, para garantir os altos níveis de lactação; reduzir gastos com sêmen, medicamentos, hormônios sintéticos e mão de obra, possibilitando por fim, o aumento de lucros na propriedade.
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