HOMOFOBIA: um elemento estressor para a sintomatologia ansiosa
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia e Saúde em Debate |
Texto Completo: | https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/912 |
Resumo: | A presente pesquisa teve como objetivo geral analisar a relação da Homofobia com a sintomatologia ansiosa; concomitante os objetivos específicos foram: caracterizar o perfil dos participantes; analisar a ansiedade em pessoas com e sem interesse em relações homoafetivas; comparar o nível de ansiedade em vítimas e não vítimas de homofobia. Para tal, realizou-se uma pesquisa de campo, descritiva, de delineamento quase-experimental e de cunho quantitativo. No tocante da coleta de dados foi utilizado um formulário sociodemográfico; questionário de autoidentificação como vítima de homofobia; e, por fim, o Inventário de Ansiedade da Mente Vencendo o Humor. Nesta pesquisa, participaram um total de 241 indivíduos, majoritariamente mulheres cisgênero. De acordo com os resultados, identificou-se que pessoas que possuíam interesse em relações homoafetivas apresentaram sintomas de ansiedade significativamente maiores do que as pessoas sem interesse (t (239) = 3,143; p < 0,05); verificou-se, também, que pessoas que já sofreram homofobia apresentaram um nível de ansiedade significativamente maior do que as que não (t (239) = 2,641; p < 0,05). Em conclusão, percebe-se que os interesses homoafetivos e a homofobia estão relacionados com maiores níveis de sintomatologias ansiosas, servindo de alerta ao profissional de saúde mental que trabalham com a população LGB (lésbica, gays, bissexuais respectivamente). |
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HOMOFOBIA: um elemento estressor para a sintomatologia ansiosaHOMOPHOBIA: a stressful element for anxious symptomatologyHOMOFOBIA: un elemento estresante para la sintomatología ansiosaPsychologyMental HealthSexualityVulnerabilityPsicologiaSaúde mentalSexualidadeVulnerabilidadePsicologíaSalud MentalSexualidadA presente pesquisa teve como objetivo geral analisar a relação da Homofobia com a sintomatologia ansiosa; concomitante os objetivos específicos foram: caracterizar o perfil dos participantes; analisar a ansiedade em pessoas com e sem interesse em relações homoafetivas; comparar o nível de ansiedade em vítimas e não vítimas de homofobia. Para tal, realizou-se uma pesquisa de campo, descritiva, de delineamento quase-experimental e de cunho quantitativo. No tocante da coleta de dados foi utilizado um formulário sociodemográfico; questionário de autoidentificação como vítima de homofobia; e, por fim, o Inventário de Ansiedade da Mente Vencendo o Humor. Nesta pesquisa, participaram um total de 241 indivíduos, majoritariamente mulheres cisgênero. De acordo com os resultados, identificou-se que pessoas que possuíam interesse em relações homoafetivas apresentaram sintomas de ansiedade significativamente maiores do que as pessoas sem interesse (t (239) = 3,143; p < 0,05); verificou-se, também, que pessoas que já sofreram homofobia apresentaram um nível de ansiedade significativamente maior do que as que não (t (239) = 2,641; p < 0,05). Em conclusão, percebe-se que os interesses homoafetivos e a homofobia estão relacionados com maiores níveis de sintomatologias ansiosas, servindo de alerta ao profissional de saúde mental que trabalham com a população LGB (lésbica, gays, bissexuais respectivamente).The present research aimed to analyze the relation of Homophobia with anxiety symptoms; wherein the specific objectives were to characterize the profile of the participants; analyze anxiety in people with and without interest in homoaffective relationships; compare the level of anxiety in victims and non-victims of homophobia. For this, a descriptive field research, almost experimental design and quantitative in nature was carried out. Regarding data collection, a sociodemographic form was used; as well as a self-identification questionnaire as a victim of homophobia; and, finally, the Anxiety Inventory of the “Mind Over Mood”. A total of 241 individuals participated in this research, mostly cisgender women. According to the results, it was identified that people who have an interest on homoaffective relationships have a significantly higher level of anxiety than those who do not (t (239) = 3,143; p < 0,05); it was also found that people who have already suffered homophobia, have a significantly higher level of anxiety than those who have not (t (239) = 2,641; p < 0,05). In conclusion, the study is conducive to mental health professionals, especially the psychologist, to look at the process of investigation and care of the LGB patient (lesbian, gay, bisexual, respectively), understanding homophobia as the problem and not the human sexuality variable.La presente investigación tuvo como objetivo general analizar la relación de la Homofobia con la sintomatología ansiosa; concomitantemente, los objetivos específicos fueron: caracterizar el perfil de los participantes; analizar la ansiedad en personas con y sin interés por las relaciones homosexuales; comparar el nivel de ansiedad en víctimas y no víctimas de homofobia. Para ello, se realizó una investigación de campo descriptiva, cuasi-experimental y cuantitativa. En cuanto a la recolección de datos, se utilizó un formulario sociodemográfico; cuestionario de autoidentificación como víctima de homofobia; y, por último, el Inventario de Ansiedad Mental Superando el Estado de Ánimo. En esta investigación participaron un total de 241 personas, en su mayoría mujeres cisgénero. De acuerdo con los resultados, se identificó que las personas interesadas en relaciones homosexuales presentaban síntomas de ansiedad significativamente mayores que las personas sin interés (t (239) = 3,143; p < 0,05); también se encontró que las personas que habían sufrido homofobia tenían un nivel de ansiedad significativamente mayor que las que no (t (239) = 2,641; p < 0,05). En conclusión, es claro que los intereses homoafectivos y la homofobia se relacionan con mayores niveles de síntomas ansiosos, sirviendo de advertencia a los profesionales de la salud mental que trabajan con población LGB (lesbiana, gay, bisexual, respectivamente).Faculdade Patos de Minas2023-02-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/91210.22289/2446-922X.V8N2A16Psicologia e Saúde em debate; Vol. 8 No. 2 (2022); 260-273Psicologia e Saúde em debate; Vol. 8 Núm. 2 (2022); 260-273Psicologia e Saúde em debate; v. 8 n. 2 (2022); 260-2732446-922X10.22289/2446-922X.V8N2reponame:Psicologia e Saúde em Debateinstname:Faculdade Patos de Minas (FPM)instacron:FPMporhttps://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/912/560Copyright (c) 2022 Psicologia e Saúde em debatehttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBarros Medeiros, RafhaelFrancis Leal Vieira, KayDayse Leite Ferreira, Oliviados Santos Cipriano, João Pedrode Lima Coutinho, MarcioLeite Ferreira, Maria Denise2023-08-01T03:31:47Zoai:ojs2.psicodebate.dpgpsifpm.com.br:article/912Revistahttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodicoPRIhttps://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/oaieditor@dpgpsifpm.com.br2446-922X2446-922Xopendoar:2023-08-01T03:31:47Psicologia e Saúde em Debate - Faculdade Patos de Minas (FPM)false |
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