O MEDO DA MULHER DE DIRIGIR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Delza Ferreira
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Vieira, Viviane Aparecida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia e Saúde em Debate
Texto Completo: https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/598
Resumo: Introdução: Dirigir tornou-se necessário e fundamental facilitando o cotidiano, trazendo sensaçãode liberdade. Porém os estudos apontam que um grande número de mulheres desenvolvem o medode dirigir e que esse medo não se relaciona somente com o carro objeto, mas também comsituações que vão além dele. Há varias características internas e externas de uma construçãohistórica de cada uma dessas mulheres que as impedem de dirigir. Objetivo: O presente estudoteve como objetivo analisar os fatores e causas que levam as mulheres a ter medo de dirigir.Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida por meio de uma revisão sistemática da literatura commaterial derivado de textos buscados nas bases de dados online Scielo e Pepsic. As fontes foramestudos publicados em idioma português no período de 2003 a 2015. Para realizar as buscas, foiutilizada a combinação das seguintes palavras-chave: trânsito, mulheres, medo e crenças.Considerações: Os resultados do estudo identificaram a predominância no sexo feminino quantoao medo de dirigir, na faixa etária de 23 a 50 anos. Os dados apontam que ainda é muito comumencontrar mulheres bem-sucedidas profissionalmente, mas que se bloqueiam como se o sucessonão fosse algo do qual elas fossem merecedoras, devido a uma construção de crenças do passado.Evidenciou-se que essas mulheres foram educadas para serem submissas e não podiam ter prazer,pois sentir prazer gerava culpa. Em sua vida atual o prazer pode ser ameaçador à medida que nãoconsegue romper com esse modelo mental. Para essas mulheres enfrentar o medo de dirigir emqualquer aspecto relacionado ao carro pode gerar uma grande ansiedade. Neste contexto, foipercebido que existem também aquelas mulheres que tem uma necessidade de aceitação do outro,com um grau elevado de cobrança de si mesma por terem sido na infância muito cobradas pelospais, nas escolas ou até mesmo em casa com seus maridos, passando a ter uma responsabilidadede que tudo que forem fazer saia perfeito. Pode-se concluir que no trabalho com essas mulheresque não dirigem, um importante passo é auxiliá-las a acreditarem profundamente que tem o direitode dirigir, de serem independentes e de se beneficiarem com os privilégios associados aoautomóvel.
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