MERITOCRACIA E IGUALITARISMO: adesão de estudantes universitários de instituições públicas e privadas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Damasceno de Sena, Leonardo
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Francis Leal Vieira, Kay, Vitorino da Silva, Lucas, Andrade de Menezes, Rafael, Mousinho, Sandra Helena, Stanford Dantas, Guilherme Jorge
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia e Saúde em Debate
Texto Completo: https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/983
Resumo: Ao tomarem forma como normas dentro da sociedade, a meritocracia e igualitarismo à primeira vista podem trazer diversos benefícios, no entanto, de forma velada nessa dinâmica social, podem trazer como consequência a normatização da desigualdade e ressaltar diversos mecanismos de preconceito no seio social. Diante do exposto, o presente artigo traz como objetivo mensurar a adesão de estudantes universitários às normas sociais da meritocracia e igualitarismo, através de uma pesquisa prática, descritiva e de levantamento. Quanto aos instrumentos, foram utilizados: um questionário sociodemográfico e uma escala de normas sociais, composta da adesão aos valores do Igualitarismo e do Individualismo Meritocrático. Os resultados da pesquisa mostraram que os estudantes universitários apresentaram índices entre médio e baixo referente à adesão, além de apresentar diferenças significativas nas variáveis sexo, idade e renda, apontando maiores índices no grupo masculino, com perfil mais jovem e menor renda. Tal resultado demonstra um viés ideológico não tão presente no meio acadêmico, mas enraizado no seio social desde os processos primários de formação individual, cabendo nesse espaço debates críticos acerca da desnaturalização dessa forma de perceber a realidade, podendo dar novas perspectivas ao sujeito no enfrentamento da realidade e ferramentas para enfrentar as desigualdades no seu contexto.
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Diante do exposto, o presente artigo traz como objetivo mensurar a adesão de estudantes universitários às normas sociais da meritocracia e igualitarismo, através de uma pesquisa prática, descritiva e de levantamento. Quanto aos instrumentos, foram utilizados: um questionário sociodemográfico e uma escala de normas sociais, composta da adesão aos valores do Igualitarismo e do Individualismo Meritocrático. Os resultados da pesquisa mostraram que os estudantes universitários apresentaram índices entre médio e baixo referente à adesão, além de apresentar diferenças significativas nas variáveis sexo, idade e renda, apontando maiores índices no grupo masculino, com perfil mais jovem e menor renda. Tal resultado demonstra um viés ideológico não tão presente no meio acadêmico, mas enraizado no seio social desde os processos primários de formação individual, cabendo nesse espaço debates críticos acerca da desnaturalização dessa forma de perceber a realidade, podendo dar novas perspectivas ao sujeito no enfrentamento da realidade e ferramentas para enfrentar as desigualdades no seu contexto.When assuming the form of norms within a society, meritocracy and egalitarianism may initially appear to bring numerous benefits. However, subtly within this social dynamic, they can normalize inequality and emphasize various mechanisms of prejudice within the social fabric. Given the above, this article aims to measure the adherence of university students to the social norms of meritocracy and egalitarianism through practical, descriptive, and survey-based research. The study employed a sociodemographic questionnaire and a scale of social norms, consisting of adherence to egalitarianism and meritocratic individualism principles. The survey results revealed that university students exhibited moderate to low levels of adherence, with significant differences observed in the variables of gender, age, and income, indicating higher levels of adherence among males, younger individuals, and those with lower income. These findings indicate an ideological bias that is less prevalent in the academic environment but deeply ingrained in the social fabric since the early stages of individual formation. Thus, this highlights the need for critical debates on the denaturalization of this perception of reality, providing new perspectives to individuals in confronting reality and addressing inequalities in their respective contexts.Al tomar forma como normas dentro de la sociedad, la meritocracia y el igualitarismo a primera vista pueden brindar diversos beneficios, sin embargo, de manera velada en esta dinámica social, pueden dar como consecuencia la normalización de la desigualdad y resaltar diversos mecanismos de prejuicio en el seno social. Ante lo expuesto, el presente artículo tiene como objetivo medir la adhesión de los estudiantes universitarios a las normas sociales de la meritocracia y el igualitarismo, a través de una investigación práctica, descriptiva y de encuesta. En cuanto a los instrumentos utilizados, se empleó un cuestionario sociodemográfico y una escala de normas sociales, compuesta por la adhesión a los valores del igualitarismo y el individualismo meritocrático. Los resultados de la investigación mostraron que los estudiantes universitarios presentaron índices de adhesión entre moderados y bajos, además de mostrar diferencias significativas en las variables de sexo, edad y nivel de ingresos, señalando mayores índices en el grupo masculino, con un perfil más joven y menor nivel de ingresos. Este resultado demuestra un sesgo ideológico no tan presente en el ámbito académico, pero arraigado en el seno social desde los procesos primarios de formación individual, lo cual hace necesario llevar a cabo debates críticos en este ámbito acerca de la desnaturalización de esta forma de percibir la realidad, pudiendo proporcionar nuevas perspectivas al sujeto para enfrentar la realidad y herramientas para abordar las desigualdades en su contexto.Faculdade Patos de Minas2023-09-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/98310.22289/2446-922X.V9N2A5Psicologia e Saúde em debate; Vol. 9 No. 2 (2023); 89-106Psicologia e Saúde em debate; Vol. 9 Núm. 2 (2023); 89-106Psicologia e Saúde em debate; v. 9 n. 2 (2023); 89-1062446-922X10.22289/2446-922X.V9N2reponame:Psicologia e Saúde em Debateinstname:Faculdade Patos de Minas (FPM)instacron:FPMporhttps://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/983/596Copyright (c) 2023 Psicologia e Saúde em debatehttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessDamasceno de Sena, LeonardoFrancis Leal Vieira, KayVitorino da Silva, LucasAndrade de Menezes, RafaelMousinho, Sandra HelenaStanford Dantas, Guilherme Jorge2023-12-15T05:08:06Zoai:ojs2.psicodebate.dpgpsifpm.com.br:article/983Revistahttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodicoPRIhttps://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/oaieditor@dpgpsifpm.com.br2446-922X2446-922Xopendoar:2023-12-15T05:08:06Psicologia e Saúde em Debate - Faculdade Patos de Minas (FPM)false
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