RELAÇÃO ENTRE DOR MUSCULOESQUELÉTICA E CONDIÇÕES DE TRABALHO DE POLICIAIS MILITARES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Helen Caroline de Morais
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Viana, Fabiana Cury, Silva, Deivid Kennedy da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia e Saúde em Debate
Texto Completo: https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/V6N2A24
Resumo: A atividade laboral do policial militar pode levar à sobrecarga osteomuscular, devido a jornada de trabalho extensa, permanência por muitas horas em pé e uso de equipamentos pesados como o colete balístico, que podem gerar desconforto, fadiga e dor musculoesquelética, predispondo esses profissionais a dores que comprometem sua saúde e qualidade de vida. Este estudo teve como objetivo avaliar a percepção de dor musculoesquelética de policiais militares, identificando a presença de pontos dolorosos e estabelecendo relações entre os pontos encontrados e suas condições de trabalho. Participaram do estudo 55 policiais militares, de ambos os sexos, com mais de cinco anos de serviço prestado à instituição, que pertenciam à guarnição do 15° Batalhão da cidade de Patos de Minas-MG. Foi aplicado o questionário sociodemográfico e de saúde e, posteriormente, o “Mapa Corporal da Dor”. Todos os policiais apresentaram dor em alguma região do corpo após a jornada de trabalho. Associações entre as regiões corporais com dor, o uso do colete balístico, veículo de trabalho e tempo de serviço prestado, evidenciaram acometimento principalmente na região das costas inferior. Diante dos resultados apresentados, observa-se uma prevalência de dores na região lombar seguida de dores na região torácica. Todos os participantes faziam uso do colete balístico, fato que influenciou a presença dos pontos dolorosos apresentados. Portanto, faz-se importante a realização de estudos, com intuito de detectar fatores de risco à saúde desses trabalhadores, a fim de propor estratégias que melhorem sua qualidade de vida.
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spelling RELAÇÃO ENTRE DOR MUSCULOESQUELÉTICA E CONDIÇÕES DE TRABALHO DE POLICIAIS MILITARESRELATIONSHIP BETWEEN MUSCULOSKELETAL PAIN AND WORKING CONDITIONS OF MILITARY POLICIESRELACIÓN ENTRE EL DOLOR MUSCULOESQUELÉTICO Y LAS CONDICIONES DE TRABAJO DE LAS POLÍTICAS MILITARESDolorSalud del TrabajadorDolor de EspaldaPromoción de La SaludAcheWorker's HealthBackacheHealth PromotionDorSaúde do TrabalhadorDor LombarPromoção da SaúdeA atividade laboral do policial militar pode levar à sobrecarga osteomuscular, devido a jornada de trabalho extensa, permanência por muitas horas em pé e uso de equipamentos pesados como o colete balístico, que podem gerar desconforto, fadiga e dor musculoesquelética, predispondo esses profissionais a dores que comprometem sua saúde e qualidade de vida. Este estudo teve como objetivo avaliar a percepção de dor musculoesquelética de policiais militares, identificando a presença de pontos dolorosos e estabelecendo relações entre os pontos encontrados e suas condições de trabalho. Participaram do estudo 55 policiais militares, de ambos os sexos, com mais de cinco anos de serviço prestado à instituição, que pertenciam à guarnição do 15° Batalhão da cidade de Patos de Minas-MG. Foi aplicado o questionário sociodemográfico e de saúde e, posteriormente, o “Mapa Corporal da Dor”. Todos os policiais apresentaram dor em alguma região do corpo após a jornada de trabalho. Associações entre as regiões corporais com dor, o uso do colete balístico, veículo de trabalho e tempo de serviço prestado, evidenciaram acometimento principalmente na região das costas inferior. Diante dos resultados apresentados, observa-se uma prevalência de dores na região lombar seguida de dores na região torácica. Todos os participantes faziam uso do colete balístico, fato que influenciou a presença dos pontos dolorosos apresentados. Portanto, faz-se importante a realização de estudos, com intuito de detectar fatores de risco à saúde desses trabalhadores, a fim de propor estratégias que melhorem sua qualidade de vida.The military policeman's work activity can lead to musculoskeletal overload, due to long working hours, standing for many hours and the use of heavy equipment such as the ballistic vest, which can cause discomfort, fatigue and musculoskeletal pain, predisposing these professionals to pain. That compromise your health and quality of life. This study aimed to evaluate the perception of musculoskeletal pain of military police, identifying the presence of painful points and establishing relationships between the points found and their working conditions. Fifty-five military police officers of both sexes, with more than five years of service to the institution, who belonged to the 15th Battalion of the city of Patos de Minas-MG, participated in the study. The sociodemographic and health questionnaire was applied and, subsequently, the “Body Pain Map”. All police officers had pain in some region of the body after the workday. Associations between the body regions with pain, the use of the ballistic vest, work vehicle and length of service, showed involvement mainly in the lower back region. Given the results presented, there is a prevalence of pain in the lower back followed by pain in the thoracic region. All participants were wearing the ballistic vest, a fact that influenced the presence of the painful points presented. Therefore, studies are important in order to detect health risk factors for these workers, in order to propose strategies that improve their quality of life.La actividad laboral de la policía militar puede derivar en sobrecarga musculoesquelética, debido a las largas jornadas laborales, de pie durante muchas horas y al uso de equipo pesado como chaleco balístico, que puede generar malestar, fatiga y dolor musculoesquelético, predisponiendo a estos profesionales al dolor que comprometen su salud y calidad de vida. Este estudio tuvo como objetivo evaluar la percepción del dolor musculoesquelético por parte de la policía militar, identificando la presencia de puntos sensibles y estableciendo relaciones entre los puntos encontrados y sus condiciones de trabajo. En el estudio participaron 55 policías militares, de ambos sexos, con más de cinco años de servicio en la institución, que pertenecían a la guarnición del 15º Batallón de la ciudad de Patos de Minas-MG. Se aplicó el cuestionario sociodemográfico y de salud y, posteriormente, el “Mapa corporal del dolor”. Todos los policías presentaron dolor en alguna región del cuerpo luego de la jornada laboral. Las asociaciones entre regiones corporales con dolor, uso de chaleco balístico, vehículo de trabajo y tiempo de servicio, mostraron afectación principalmente en la región lumbar. A la vista de los resultados presentados, existe una prevalencia de dolor en la región lumbar seguido de dolor en la región torácica. Todos los participantes usaron chaleco balístico, hecho que influyó en la presencia de los puntos dolorosos presentados. Por tanto, es importante realizar estudios con el fin de detectar factores de riesgo para la salud de estos trabajadores, con el fin de proponer estrategias que mejoren su calidad de vida.Faculdade Patos de Minas2020-12-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/V6N2A2410.22289/2446-922X.V6N2A24Psicologia e Saúde em debate; Vol. 6 No. 2 (2020); 356-372Psicologia e Saúde em debate; Vol. 6 Núm. 2 (2020); 356-372Psicologia e Saúde em debate; v. 6 n. 2 (2020); 356-3722446-922X10.22289/2446-922X.V6N2reponame:Psicologia e Saúde em Debateinstname:Faculdade Patos de Minas (FPM)instacron:FPMporhttps://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/V6N2A24/454Copyright (c) 2020 Psicologia e Saúde em debatehttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Helen Caroline de Morais Viana, Fabiana Cury Silva, Deivid Kennedy da 2023-08-01T03:31:35Zoai:ojs2.psicodebate.dpgpsifpm.com.br:article/702Revistahttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodicoPRIhttps://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/oaieditor@dpgpsifpm.com.br2446-922X2446-922Xopendoar:2023-08-01T03:31:35Psicologia e Saúde em Debate - Faculdade Patos de Minas (FPM)false
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