Integração dos cuidados paliativos no sistema de saúde: o modelo australiano e aprendizados para a implementação no brasil.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcucci, Fernando Cesar Iwamoto
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Cabrera, Marcos Aparecido Sarria, Rosenberg, John Patrick, Yates, Patsy
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Espaço para a Saúde (Online)
Texto Completo: https://espacoparasaude.fpp.edu.br/index.php/espacosaude/article/view/366
Resumo: O aumento do número de indivíduos idosos e com doenças crônicas não-transmissíveis gera novos desafios para os sistemas de saúde. A inserção dos cuidados paliativos (CP) é um importante fator de qualidade da assistência em saúde mas sua implementação ainda é limitada no Brasil. Objetivo: Relatar algumas iniciativas e experiências da integração dos CP no sistema de saúde da Austrália e que poderiam contribuir a implementação no contexto brasileiro. Método: Relato de experiência complementado pela revisão de literatura. Discussão: A inserção dos CP na Austrália iniciou nos anos 80 por redes comunitárias envolvidas com o movimento hospice. A provisão de CP é ofertada em quase todos locais onde o cuidado da saúde é realizado, incluindo unidades neonatais e pediátricas, hospitais gerais, consultórios de clínica geral, atendimento residencial, serviços comunitários e instituições de longa permanência. Serviços especializados também são ofertados em diversos modos. Tais inciativas permitiram que a Austrália alcançasse um ampla inserção de servicos de CP no sistema de saúde com qualidade considerável, ainda que com alguns desafios a serem enfrentados. A inclusão da disciplina na graduação e de treinamentos profissionais são aspectos importantes, bem como o engajamento da sociedade na reflexão sobre os cuidados  no fim da vida. Considerações finais: Para a amplição da abordagem em CP no contexto brasileiro é necessário ofertar suporte educacional e treinamento profissional na área, divulgar e discutir as possibilidades de cuidado no fim da vida, particularmente para o público geral, e elaborar políticas públicas para a implementação dos CP na saúde pública.
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