As origens pitagóricas do método filosófico: o uso das archaí como princípios metodológicos em Filolau
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Hypnos |
Texto Completo: | https://hypnos.org.br/index.php/hypnos/article/view/157 |
Resumo: | A história do termo arché parece apontar para uma redefinição platônico-aristotélica de um conceito arcaico, ligado inicialmente ao uso jônico do termo para expressar um ponto-de-partida cronológico. Aristóteles, em Metafísica A, transforma o significado das archaí que a passam a significar princípios explicativos do real, e neste sentido, equivalentes ao termo aitíai (causas). Apesar da maioria dos estudiosos atribuir a Aristóteles a descoberta desse uso, um estudo comparativo do termo no Corpus Hipocraticus, nos fragmentos originários do pitagórico Filolau, datados na segunda metade do V século, revela-se que esta literatura antecipa o uso da arché no sentido de princípios metodológicos para a pesquisa filosófica. |
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As origens pitagóricas do método filosófico: o uso das archaí como princípios metodológicos em FilolauThe pitagoric origins of the philosophical method: the use of archaí as methodological principles in PhilolausarchécausaspitagóricosarchéaitÃaipythagoreansA história do termo arché parece apontar para uma redefinição platônico-aristotélica de um conceito arcaico, ligado inicialmente ao uso jônico do termo para expressar um ponto-de-partida cronológico. Aristóteles, em Metafísica A, transforma o significado das archaí que a passam a significar princípios explicativos do real, e neste sentido, equivalentes ao termo aitíai (causas). Apesar da maioria dos estudiosos atribuir a Aristóteles a descoberta desse uso, um estudo comparativo do termo no Corpus Hipocraticus, nos fragmentos originários do pitagórico Filolau, datados na segunda metade do V século, revela-se que esta literatura antecipa o uso da arché no sentido de princípios metodológicos para a pesquisa filosófica.The history of the term arché, seems to point to a Platonic-Aristotelian redefinition of an archaic concept, initially related to the Ionic use of the term to express a chronological starting point. Aristotle gives a new sense to archaí, which receive the meaning of principles to explain the real, and, in this sense, are equivalent to the term aitiai. This paper intends to demonstrate that, before Aristotle, this aspect can already be observed in the Hippocratic Corpus and the fragments of Philolaus.Revista HypnosHypnos Journal2014-02-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://hypnos.org.br/index.php/hypnos/article/view/157Revista Hypnos; n. 11 (2003): Platão, Ética e Conhecimento IIHypnos Journal; No. 11 (2003): Platão, Ética e Conhecimento II2177-53461413-9138reponame:Hypnosinstname:Faculdade de São Bento (FSB)instacron:FSBporhttps://hypnos.org.br/index.php/hypnos/article/view/157/159Copyright (c) 2014 Gabriele Cornelliinfo:eu-repo/semantics/openAccessCornelli, Gabriele2015-09-06T01:58:58Zoai:ojs.hypnos.org.br:article/157Revistahttps://hypnos.org.br/index.php/hypnosPRIhttps://hypnos.org.br/index.php/hypnos/oairachelgazolla@gmail.com2177-53461413-9138opendoar:2023-01-13T09:46:50.938065Hypnos - Faculdade de São Bento (FSB)false |
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