O uso das luvas de proteção no corte manual da cana-de-açúcar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0303-76572005000100005 |
Resumo: | Uma negociação tripartite entre a Fundacentro, o Sindicato dos Empregados Rurais de Araraquara e a Usina Santa Cruz permitiu a realização do estudo sobre o uso dos equipamentos de proteção individual (EPI) e das ferramentas de trabalho durante a execução da atividade de cortar manualmente a cana-de-açúcar. A problemática se manifestou frente às estratégias utilizadas pelos trabalhadores para viabilizar o uso conjunto das ferramentas e dos EPI, prescritos como obrigatórios pela Norma Regulamentadora Rural nº 4 (Ministério do Trabalho e Emprego) e pelas normas internas da empresa. A principal estratégia desenvolvida pelos trabalhadores foi emborrachar o cabo do facão com o objetivo de minimizar o efeito da falta de aderência entre a luva de proteção e o cabo da ferramenta. A metodologia utilizada no presente estudo foi analisar qualitativamente, através da aplicação de questionários, quatro modelos de luvas junto a 47 trabalhadores, além de analisar quantitativamente o coeficiente médio de atrito estático (µ) desenvolvido entre as luvas e a madeira com que é confeccionado o cabo do facão. Os experimentos foram feitos com madeira limpa e emborrachada e com luvas novas e usadas. A pesquisa qualitativa apontou a luva de proteção de raspa de couro e nylon como a preferida dos trabalhadores, pelo conforto advindo do fato desta luva se ajustar bem às mãos, de não prejudicar os movimentos e não ocasionar danos às mãos. O coeficiente de atrito estático (µe) depende do tipo de luva, da condição da luva e do tipo de superfície. |
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