Regionalização da política nacional de ciência e tecnologia

• Autor(a) principal: Sicsú, Abraham Benzaquen
• Data de Publicação: 2011
• Outros Autores: Silva, Nilton Pedro da
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Ciência & Trópico (Online)
• Texto Completo: https://periodicos.fundaj.gov.br/CIC/article/view/456

RESUMO Este trabalho procura formalizar a apresentação de algumas idéias preliminares, não necessariamente originais, sobre a regionalização da política nacional de ciência e tecnologia, com o objetivo de demonstrar a urgente necessidade de descentralização das ações governamentais nesta área, de forma a possibilitar o redirecionamento do desenvolvimento com vistas a uma melhor e mais rápida integração inter-regional e interpessoal do país. Neste sentido, partindo de uma análise das diferentes visões do planejamento regional de C & T, procurou-se apresentar uma visão alternativa para a questão. Para tanto, analisou-se o processo de desenvolvimento regional brasileiro comparativamente com o setor científico e tecnológico difinindo, então, princípios para a regionalização da política nacional de C & T. Três vetores norteiam esta regionalização, quais sejam: a necessidade de aumento e melhor distribuição espacial da capacitação científica e tecnológica nacional, a análise dos investimentos estruturadores das economias periféricas do país e suas demandas nas áreas de C & T e, por fim, uma estratégia espacial para os investimentos nas áreas das chamadas “novas tecnologias”. Com isso, pretende-se introduzir o segmento da ciência e tecnologia numa estratégia de desenvolvimento nacional com menores disparidades inter-regionais. ABSTRACT Regionalization of national politics of science and technology. v. 19, n. 1, p. 85-100, jan./jun. 1991 This work seeks to formalize the presentation of some preliminary ideas, not necessarily, on the regionalization of national politics of science and technology, with the objective of demonstrating the urgent necessity of descentralization of government action in this areas, so as to make possible the redirectioning the development with a view to a better and quicker inter-regional and interpersonal integration of the country. In this sense, beginning with an analysis of the different views of regional planning of S & T, we tried to present an alternative view of the question. To do so, the authors analysed the Brazilian regional development process in comparison with the scientific and technological sector, then defined principles for the regionalization of national politics of S & T. Three vectors would guide this regionalization: first, the necessity of an increase and a better spatial distribution of scientific capacity and national technology; second, the analysis of structural investments of the country´s peripheral economies and their demands in the areas of S & T; and finally, a spatial strategy for investiments in the areas called “new technologies”. With this the authors intend to introduce the segment of science and technology into a strategy of national development with lesse inter-regional disparities. RESUMÉ La régionalisation de la politique nationale en science et technologie. v. 19, n. 1, p. 85-100, jan./jun. 1991. Cet article présente des idées, pas nécessairement originales, sur la régionalisation de la politique nationale en science et technologie. Son objectif est de montrer dans quelle mesure la décentralisation des actions du gouvernement est importante non seulement pour le développement du pays, mais également pour une intégration inter-régionale. On a essayé de présenter des mesures alternatives à partir d’une analyse du progamme régional de C & T et du processus de développement régional brésilien, fournissant des informations sur la régionalisation de la politique nationale de C & T. Trois vecteurs seraient à la base de cette régionalisation: une meilleure distribution spaciale du potentiel scientifique et technologique national; une analyse des investissements dans les économies périphériques du pays, finalement une stratégie spaciale pour les investissements dans les “nouvelles technologies”. On envisage par là, introduire la science et la technologie dans une stratégie de développement national avec un nombre réduit de différences inter-régionales.