Epistemologia histórica e tarefas sociais

• Autor(a) principal: Montenegro, João Alfredo de Sousa
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Ciência & Trópico (Online)
• Texto Completo: https://periodicos.fundaj.gov.br/CIC/article/view/388

RESUMO Não se pode deixar de reconhecer os valores da Teoria da História e da Historiografia, em geral, nos países mais evoluídos. Sem essa contribuição, longe estaria o nível que alcançou a pesquisa nesse domínio. Já a revolução epistemológica que ocorre no âmbito da epistemologia e das ciências humanas, em consonância com o processo de historificação, prossegue mais originalmente nos países em desenvolvimento, onde os contextos socioculturais e econômicos passam pelos dissabores, pelas dificuldades da crise de transição. Isso significa um engajamento autenticamente social do historiador, que indica responsabilidade perante a problemática nacional, diante da qual nenhum cientista, nenhum pensador deve se manter indiferente. ABSTRACT Historical epistemology and social tasks. v. 14, n. 1, p. 33-49, jan./jun. 1986. The values of the Therory of History and Historiography in general in the most developed countries cannot be denied. lt would be very far the level of the research in this field without that contribution. On the other hand the epistemological revolution which occurs in the epistemological and human sciences field, according to the historifying process, continues originally in the developing countries where the socio-cultural and economical contexts passes through the unsuccesses and difficulty of the transition crisis. That means an authentically social engagement of the historian, which indicates responsibility before the national problems, which any thinker or scientist must not be indifferent to them. RÉSUMÉ Épistémologie historique et tâches sociales. v. 14, n. 1, p. 33-49, jan./jun. 1986. On ne peut pas laisser de reconnaître les valeurs de la Théorie de l‘Histoire et de l‘Historiographie, en général, dans les pays les plus développés. Sans cette contribution la recherche n’aurait pas atteint le niveau qu’ elIe a aujourd’hui dans ce domaine. Déjà la révolution épistemologique qu’il y a dans le champ de l’épistemologie et des sciences humaines, en consonance avec le processus de l’historiographie continue plus originalement dans les pays en voie de développement, où les contextes socio-culturels et économiques subissent des difficultés de la crise de transition. Cela signifie un engagement authentiquement social de l’historien, qui indique une responsabilité devant la problématique nationale, devant laquelle aucun savant ni penseur ne peut se maintenir indifférent.