Intercambio ecologia desigual e a integração América do Sul e Caribe
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Trópico (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.fundaj.gov.br/CIC/article/view/1581 |
Resumo: | O artigo discute questões relativas aos processos de integração e democratização das sociedades da América Latina e Caribe, com ênfase nos conflitos decorrentes de desigualdades ou injustiças socioambientais. O argumento central é que um dos obstáculos mais complexo para a integração democrática é a destruição da base material de nossas sociedades com o consequente aprofundamento dos conflitos ligados à injustiças e desigualdades socioambientais. Esse argumento é discutido em quatro proposições: 1. Integração capitalista: o processo de integração é realizado principalmente pelo aprofundamento das relações capitalistas, através da criação de autonomias emergentes ou pela consolidação de heteronomias pré-existentes. 2. Condições históricas: O passado da região é marcado pelo intercâmbio ecológico desigual com potências imperialistas, e inclui o imperialismo tóxico e a biopirataria. 3. Integração e intercâmbio ecologicamente desigual: formas assumidas pelo processo de integração no nível produtivo ameaçam aprofundar as relações de intercâmbio ecologicamente desigual entre países, regiões e no interior dos próprios países. 4. Injustiça e desigualdades ambientais: Destruição da base material que acompanha o processo de intercâmbio ecológico desigual se apresenta como ameaça para o processo de integração democrática. |
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