Alterações dermatológicas em cães com leishmaniose visceral canina em um hospital universitário veterinário de Montes Claros – MG

• Autor(a) principal: Araújo, Dayse Ramires
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Carvalho, Letícia Athayde Rebello, Azevedo, Roberta Cunha, Machado, Roberta Cordeiro Maia, Andrade, Samara Cristina Nogueira, Neves, Leonardo de Oliveira Nobre
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Bionorte
• Texto Completo: http://revistas.funorte.edu.br/revistas/index.php/bionorte/article/view/153

A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença considerada uma zoonose, causada pela Leishmania chagasi, e transmitida pelo flebotomíneo Lutzomyia longipalpis. O cão é um dos reservatórios e os sinais clínicos apresentados pela patologia são variáveis, com significativa influência do estado imunológico do animal e órgãos afetados. Muitos sinais são inespecíficos e a casuística da patologia é alta, principalmente pela dificuldade de controle da transmissão pelo vetor, diagnóstico e tratamento. Dos sintomas apresentados pelos cães 90% incluem alterações dermatológicas como hiperqueratose, alopecia e onicogrifose, podendo ser secundários à inflamação e pela própria replicação parasitária nos tecidos. Essas alterações dermatológicas podem ser resultados da imunossupressão pela LVC e podem interferir no diagnóstico e complicar o quadro do animal, sendo de suma importância o conhecimento das mesmas. Diante disso, o objetivo do presente trabalho é relatar a ocorrência de alterações dermatológicas em cães diagnosticados com Leishmaniose Visceral Canina no HUVET em Montes Claros/MG.