Prevenção da sífilis congênita em Montes Claros - MG: descentralização da penicilina na atenção primária de saúde para o tratamento de sífilis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Fabiana de Cássia Cordeiro Mezedis
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Oliva, Aline Lara Cavalcate, Gonçalves, Dulce Pimenta, Veloso, Ivana Aparecida Mendes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bionorte
Texto Completo: http://revistas.funorte.edu.br/revistas/index.php/bionorte/article/view/852
Resumo: Objetivo: A experiência descrita neste relato tem como foco o projeto de descentralização da penicilina para a Atenção Primária à Saúde (APS) na prevenção da sífilis congênita em Montes Claros-MG com início em 2020. Materiais e Métodos: Após a aprovação da proposta de descentralização, as equipes de saúde investigaram os casos de sífilis em gestantes. A unidade básica de saúde (UBS) atua com uma farmácia de insumos com quantidade suficiente de penicilina e criou-se um Procedimento Operacional Padrão (POP) para a administração de penicilina benzatina, treinaram-se as equipes de saúde para atendimentos de urgência/emergência a reações anafiláticas causadas por administração da benzatina e disponibilizaram-se kits de urgência/emergências, oxigênio e desfibriladores para todas as equipes médicas. Resultados: Das 142 (100%) equipes de saúde no município de Montes Claros, 112 (78,87%) já realizam o tratamento com penicilina na UBS. Esse resultado identificou o compromisso dos grupos com a descentralização do atendimento à sífilis; espera-se que os profissionais de saúde sejam protagonistas do sucesso que pode ser alcançado e se posicionem como ferramenta de mudança no perfil epidemiológico da sífilis congênita, que visa à acessibilidade, ao diagnóstico precoce e tratamento oportuno na prevenção e promoção da saúde. Conclusão: Conclui-se que os enfermeiros da APS entendem que a descentralização é fundamental para quebrar a cadeia de transmissão da sífilis, pois o fácil acesso do usuário auxilia na adesão ao tratamento. Mas, ainda há a necessidade de trabalhar o enfrentamento da resistência associada à administração de penicilina entre os profissionais de enfermagem da APS, devido, ainda, ao medo de eventos adversos, levando a insegurança na realização dos procedimentos. Outro fato desafiador se dá pela troca de profissionais já capacitados. Quando isso acontece, novos treinamentos são realizados.
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