Retorno ao esporte após a reconstrução do ligamento cruzado anterior

• Autor(a) principal: Santos, Rodrigo Alves de Carvalho
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Freire, Rafael Silveira, Durães, Renata Ribeiro, Santos, Douglas Cardoso dos, Santos, Mariana Pereira Silva, Soares, Lidiane Santos, Pestana, Priscylla Ruany Mendes
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Bionorte
• Texto Completo: http://revistas.funorte.edu.br/revistas/index.php/bionorte/article/view/580
• topic: Ligamento Cruzado Anterior; Reabilitação; Retorno ao Esporte; Fisoterapia

Objetivo: estimar a prevalência de retorno ao esporte (RE) após cirurgia para reconstrução do ligamento cruzado anterior (R-LCA), e investigar a função física e a prontidão psicológica para o RE. Materiais e Métodos: estudo transversal realizado na cidade de Montes Claros (MG), aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FUNORTE com Parecer nº 4.964.136/202. A amostra foi composta por 20 indivíduos do sexo masculino que realizaram reconstrução do ligamento cruzado anterior há, pelo menos, um ano. A coleta dos dados ocorreu de setembro a novembro de 2021. Para a avaliação de dor/função, prontidão psicológica e prevalência de RE, foram aplicados os questionários Lysholm Knee Scoring Scale, Anterior Cruciate Ligament Return to Sport after Injury e um questionário semiestruturado, respectivamente. Resultados: a prevalência de RE após R-LCA foi de 90%. A média do escore do LKSS foi de 70,9±12,1. Os fatores psicológicos de maior influência sobre o RE foram o medo de acidentalmente lesionar o joelho durante prática esportiva (7,5±2,4) e a crença de re-lesão no esporte (4,1±2,8). Observou-se maior prevalência de dor durante exercícios pesados (50%) e rara instabilidade durante atividades atléticas ou outros exercícios pesados (40%). 35% dos sujeitos relataram não conseguir agachar-se normalmente e 25% dos indivíduos afirmaram claudicar mesmo após o tratamento. Conclusão: há alta prevalência de retorno ao esporte após a reconstrução primária do LCA e que fatores psicológicos associados a crenças disfuncionais podem estar presentes, mesmo após o período completo de reabilitação preconizado pela literatura.