Análise espacial da mortalidade por causas mal definidas nos municípios norte de minas no período de 2010 a 2019
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bionorte |
Texto Completo: | http://revistas.funorte.edu.br/revistas/index.php/bionorte/article/view/842 |
Resumo: | Objetivo: Analisar os óbitos não fetais por CMD nos 54 municípios da área de abrangência da Superintendência Regional de Saúde (SRS) -Montes Claros-MG. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, descritivo, com análise temporal e espacial da mortalidade por CMD de 2010 a 2019, por microrregião de saúde e município. Os dados foram coletados em fevereiro de 2021 no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da SRS-Montes Claros. Utilizou-se o programa estatístico Statistical Package for Social Science versão 24 para a análise descritiva e o software QGIS 3.4 para a construção dos mapas temáticos. O projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e aprovado pelo Parecer consubstanciado n° 4.434.763. Resultados: Entre 2010 e 2019, foram registrados 61.965 óbitos de residentes no SIM dos municípios sob jurisdição da SRS-Montes Claros, destes 10.253 óbitos tiveram como causa básica de morte códigos do capítulo XVIII da CID-10, sendo excluídos deste estudo três óbitos relativos à síndrome da morte súbita na infância (R95). A mortalidade proporcional por CMD na SRS-Montes Claros foi 16,54%, sendo a maior taxa (23,47%) na microrregião de saúde de Salinas e a menor (13,28%) na microrregião de Montes Claros, parâmetros acima do recomendado pelo Ministério da Saúde. Observou-se uma redução de 20,81% para 10,73% no período de 2010 para 2019. Conclusão: Esse indicador de saúde apresenta relevante magnitude, comprometendo a qualidade da informação e confiabilidade dos dados, sinalizando a necessidade de implementação de acompanhamento e monitoramento do sistema de informação e ações educacionais com médicos, equipe de investigação do óbito e digitadores. Além disso, contribuirá para entender a situação de saúde por microrregião e município, favorecendo tomadas de decisões pelos gestores de saúde. |
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