DE QUE FORMA OS GESTORES PERCEBEM AS CRÍTICAS AO ORÇAMENTO EMPRESARIAL?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mucci, Daniel Magalhães
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Frezatti, Fabio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Universo Contábil
Texto Completo: https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/6209
Resumo: O objetivo do estudo é explorar a percepção de gestores de diversas áreas de uma organização de grande porte do setor elétrico brasileiro sobre as críticas ao orçamento tradicional. As críticas abrangem quatro grupos: efeitos perversos sobre os comportamentos dos gestores, inadaptação ao ambiente, ritual e foco excessivo no curto prazo. A pesquisa consiste em um estudo de caso que adota o nível de análise do indivíduo e área, e cujo foco são gestores que participam do processo orçamentário, compondo uma população de 180 gestores. Foram realizadas 9 entrevistas e aplicado um questionário eletrônico em que foi obtida uma amostra de 75 respondentes. Para análise de dados, utilizamos a estatística descritiva, o teste de diferença de médias e a análise do discurso. Os resultados indicam para um baixo nível de críticas ao processo orçamentário, o que converge com os resultados de pesquisas empíricas anteriores desenvolvidas no ambiente nacional e internacional. As críticas com maior concordância no questionário foram o foco excessivo no curto prazo e os efeitos perversos sobre os comportamentos das pessoas. Também identificamos que certas críticas estão associadas à área de formação e à área de atuação do gerente. Através das entrevistas pudemos nos aprofundar na discussão das críticas, por meio dos fragmentos dos discursos dos gestores. Dentre as contribuições destaca-se o olhar para as críticas no contexto profissional e abrangendo as percepções de executivos que não são da área financeira dentro de um único ambiente organizacional. Nesse sentido, propomos que as críticas ao orçamento sejam interpretadas em função do interesse e que as insatisfações sejam tratadas a partir de diferentes perspectivas e ações nas diversas áreas da empresa.
id FURB-5_37a21fc3558381fa6bfc36e80d812480
oai_identifier_str oai:ojs.bu.furb.br:article/6209
network_acronym_str FURB-5
network_name_str Revista Universo Contábil
repository_id_str
spelling DE QUE FORMA OS GESTORES PERCEBEM AS CRÍTICAS AO ORÇAMENTO EMPRESARIAL?Orçamento empresarialCríticas ao orçamentoPesquisa de campo.O objetivo do estudo é explorar a percepção de gestores de diversas áreas de uma organização de grande porte do setor elétrico brasileiro sobre as críticas ao orçamento tradicional. As críticas abrangem quatro grupos: efeitos perversos sobre os comportamentos dos gestores, inadaptação ao ambiente, ritual e foco excessivo no curto prazo. A pesquisa consiste em um estudo de caso que adota o nível de análise do indivíduo e área, e cujo foco são gestores que participam do processo orçamentário, compondo uma população de 180 gestores. Foram realizadas 9 entrevistas e aplicado um questionário eletrônico em que foi obtida uma amostra de 75 respondentes. Para análise de dados, utilizamos a estatística descritiva, o teste de diferença de médias e a análise do discurso. Os resultados indicam para um baixo nível de críticas ao processo orçamentário, o que converge com os resultados de pesquisas empíricas anteriores desenvolvidas no ambiente nacional e internacional. As críticas com maior concordância no questionário foram o foco excessivo no curto prazo e os efeitos perversos sobre os comportamentos das pessoas. Também identificamos que certas críticas estão associadas à área de formação e à área de atuação do gerente. Através das entrevistas pudemos nos aprofundar na discussão das críticas, por meio dos fragmentos dos discursos dos gestores. Dentre as contribuições destaca-se o olhar para as críticas no contexto profissional e abrangendo as percepções de executivos que não são da área financeira dentro de um único ambiente organizacional. Nesse sentido, propomos que as críticas ao orçamento sejam interpretadas em função do interesse e que as insatisfações sejam tratadas a partir de diferentes perspectivas e ações nas diversas áreas da empresa.Universidade Regional de Blumenau2018-03-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/620910.4270/ruc.2017429Revista Universo Contábil; v. 13 n. 4 (2017); 127-1541809-33371809-3337reponame:Revista Universo Contábilinstname:Universidade Regional de Blumenau (FURB)instacron:FURBporhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/6209/3761Copyright (c) 2018 Revista Universo Contábilinfo:eu-repo/semantics/openAccessMucci, Daniel MagalhãesFrezatti, Fabio2022-07-21T03:17:17Zoai:ojs.bu.furb.br:article/6209Revistahttps://proxy.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/PUBhttps://proxy.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/oai||universocontabil@furb.br1809-33371809-3337opendoar:2022-07-21T03:17:17Revista Universo Contábil - Universidade Regional de Blumenau (FURB)false
dc.title.none.fl_str_mv DE QUE FORMA OS GESTORES PERCEBEM AS CRÍTICAS AO ORÇAMENTO EMPRESARIAL?
title DE QUE FORMA OS GESTORES PERCEBEM AS CRÍTICAS AO ORÇAMENTO EMPRESARIAL?
spellingShingle DE QUE FORMA OS GESTORES PERCEBEM AS CRÍTICAS AO ORÇAMENTO EMPRESARIAL?
Mucci, Daniel Magalhães
Orçamento empresarial
Críticas ao orçamento
Pesquisa de campo.
title_short DE QUE FORMA OS GESTORES PERCEBEM AS CRÍTICAS AO ORÇAMENTO EMPRESARIAL?
title_full DE QUE FORMA OS GESTORES PERCEBEM AS CRÍTICAS AO ORÇAMENTO EMPRESARIAL?
title_fullStr DE QUE FORMA OS GESTORES PERCEBEM AS CRÍTICAS AO ORÇAMENTO EMPRESARIAL?
title_full_unstemmed DE QUE FORMA OS GESTORES PERCEBEM AS CRÍTICAS AO ORÇAMENTO EMPRESARIAL?
title_sort DE QUE FORMA OS GESTORES PERCEBEM AS CRÍTICAS AO ORÇAMENTO EMPRESARIAL?
author Mucci, Daniel Magalhães
author_facet Mucci, Daniel Magalhães
Frezatti, Fabio
author_role author
author2 Frezatti, Fabio
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mucci, Daniel Magalhães
Frezatti, Fabio
dc.subject.por.fl_str_mv Orçamento empresarial
Críticas ao orçamento
Pesquisa de campo.
topic Orçamento empresarial
Críticas ao orçamento
Pesquisa de campo.
description O objetivo do estudo é explorar a percepção de gestores de diversas áreas de uma organização de grande porte do setor elétrico brasileiro sobre as críticas ao orçamento tradicional. As críticas abrangem quatro grupos: efeitos perversos sobre os comportamentos dos gestores, inadaptação ao ambiente, ritual e foco excessivo no curto prazo. A pesquisa consiste em um estudo de caso que adota o nível de análise do indivíduo e área, e cujo foco são gestores que participam do processo orçamentário, compondo uma população de 180 gestores. Foram realizadas 9 entrevistas e aplicado um questionário eletrônico em que foi obtida uma amostra de 75 respondentes. Para análise de dados, utilizamos a estatística descritiva, o teste de diferença de médias e a análise do discurso. Os resultados indicam para um baixo nível de críticas ao processo orçamentário, o que converge com os resultados de pesquisas empíricas anteriores desenvolvidas no ambiente nacional e internacional. As críticas com maior concordância no questionário foram o foco excessivo no curto prazo e os efeitos perversos sobre os comportamentos das pessoas. Também identificamos que certas críticas estão associadas à área de formação e à área de atuação do gerente. Através das entrevistas pudemos nos aprofundar na discussão das críticas, por meio dos fragmentos dos discursos dos gestores. Dentre as contribuições destaca-se o olhar para as críticas no contexto profissional e abrangendo as percepções de executivos que não são da área financeira dentro de um único ambiente organizacional. Nesse sentido, propomos que as críticas ao orçamento sejam interpretadas em função do interesse e que as insatisfações sejam tratadas a partir de diferentes perspectivas e ações nas diversas áreas da empresa.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-03-27
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/6209
10.4270/ruc.2017429
url https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/6209
identifier_str_mv 10.4270/ruc.2017429
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/6209/3761
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2018 Revista Universo Contábil
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 Revista Universo Contábil
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Regional de Blumenau
publisher.none.fl_str_mv Universidade Regional de Blumenau
dc.source.none.fl_str_mv Revista Universo Contábil; v. 13 n. 4 (2017); 127-154
1809-3337
1809-3337
reponame:Revista Universo Contábil
instname:Universidade Regional de Blumenau (FURB)
instacron:FURB
instname_str Universidade Regional de Blumenau (FURB)
instacron_str FURB
institution FURB
reponame_str Revista Universo Contábil
collection Revista Universo Contábil
repository.name.fl_str_mv Revista Universo Contábil - Universidade Regional de Blumenau (FURB)
repository.mail.fl_str_mv ||universocontabil@furb.br
_version_ 1798945117306880000