MODELO DE AVALIAÇÃO DE RENTABILIDADE DE ATIVOS – CINCO FATORES
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Universo Contábil |
Texto Completo: | https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/7191 |
Resumo: | Modelos para analisar o retorno de ativos vêm sendo estudados ao longo dos anos. Um modelo recentemente desenvolvido foi o de cinco fatores proposto por Fama e French (2015). Tal modelo inclui variáveis relacionadas à rentabilidade e investimento a sua proposta anterior, modelo de três fatores (relação valor patrimonial/mercado, tamanho e o beta (medindo a sensibilidade do ativo em relação a carteira de mercado)). Neste cenário, a presente pesquisa buscou analisar o comportamento do modelo de cinco fatores ao contexto brasileiro. A partir das empresas listadas na Bolsa, excluindo o segmento financeiro foram construídas 25 carteiras utilizando dados trimestrais entre o segundo trimestre de 2007 até o primeiro trimestre de 2017, totalizando 40 períodos, para estimar três regressões com dados em painel (CAPM, modelo de três e cinco fatores). Os resultados mostraram que ainda existem variações não explicadas pelo modelo, apresentando em alguns momentos interceptos significativos, contradizendo as premissas básicas do CAPM. Contudo, observa-se pelos resultados que existem ainda distorções provocadas pela taxa livre de risco utilizada. Há de ser destacado que os retornos das ações de empresas pequenas parecem não ser superiores aos das grandes empresas, como prevê a teoria, devido à elevada exposição ao risco. Neste contexto, os resultados são contrários aos resultados esperados pelo modelo analisado. Observa-se também uma melhora no poder de explicação com a inclusão de mais dois fatores em detrimento aos modelos anteriormente testado. Sugere ainda a possibilidade de aprimoramento do modelo ao não captar anomalias de momento. |
id |
FURB-5_82d2c425bb9bf2a1be598d786d4c1f4d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.bu.furb.br:article/7191 |
network_acronym_str |
FURB-5 |
network_name_str |
Revista Universo Contábil |
repository_id_str |
|
spelling |
MODELO DE AVALIAÇÃO DE RENTABILIDADE DE ATIVOS – CINCO FATORESCAPMModelo de três fatoresModelo de cinco fatores.Modelos para analisar o retorno de ativos vêm sendo estudados ao longo dos anos. Um modelo recentemente desenvolvido foi o de cinco fatores proposto por Fama e French (2015). Tal modelo inclui variáveis relacionadas à rentabilidade e investimento a sua proposta anterior, modelo de três fatores (relação valor patrimonial/mercado, tamanho e o beta (medindo a sensibilidade do ativo em relação a carteira de mercado)). Neste cenário, a presente pesquisa buscou analisar o comportamento do modelo de cinco fatores ao contexto brasileiro. A partir das empresas listadas na Bolsa, excluindo o segmento financeiro foram construídas 25 carteiras utilizando dados trimestrais entre o segundo trimestre de 2007 até o primeiro trimestre de 2017, totalizando 40 períodos, para estimar três regressões com dados em painel (CAPM, modelo de três e cinco fatores). Os resultados mostraram que ainda existem variações não explicadas pelo modelo, apresentando em alguns momentos interceptos significativos, contradizendo as premissas básicas do CAPM. Contudo, observa-se pelos resultados que existem ainda distorções provocadas pela taxa livre de risco utilizada. Há de ser destacado que os retornos das ações de empresas pequenas parecem não ser superiores aos das grandes empresas, como prevê a teoria, devido à elevada exposição ao risco. Neste contexto, os resultados são contrários aos resultados esperados pelo modelo analisado. Observa-se também uma melhora no poder de explicação com a inclusão de mais dois fatores em detrimento aos modelos anteriormente testado. Sugere ainda a possibilidade de aprimoramento do modelo ao não captar anomalias de momento.Universidade Regional de Blumenau2019-03-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/719110.4270/ruc.2018323Revista Universo Contábil; v. 14 n. 3 (2018); 135-1481809-33371809-3337reponame:Revista Universo Contábilinstname:Universidade Regional de Blumenau (FURB)instacron:FURBporhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/7191/4152Copyright (c) 2019 Revista Universo Contábilinfo:eu-repo/semantics/openAccessBittencourt, Wanderson RochaJúnior, José Bonifácio de Araújo2022-07-21T03:15:04Zoai:ojs.bu.furb.br:article/7191Revistahttps://proxy.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/PUBhttps://proxy.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/oai||universocontabil@furb.br1809-33371809-3337opendoar:2022-07-21T03:15:04Revista Universo Contábil - Universidade Regional de Blumenau (FURB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
MODELO DE AVALIAÇÃO DE RENTABILIDADE DE ATIVOS – CINCO FATORES |
title |
MODELO DE AVALIAÇÃO DE RENTABILIDADE DE ATIVOS – CINCO FATORES |
spellingShingle |
MODELO DE AVALIAÇÃO DE RENTABILIDADE DE ATIVOS – CINCO FATORES Bittencourt, Wanderson Rocha CAPM Modelo de três fatores Modelo de cinco fatores. |
title_short |
MODELO DE AVALIAÇÃO DE RENTABILIDADE DE ATIVOS – CINCO FATORES |
title_full |
MODELO DE AVALIAÇÃO DE RENTABILIDADE DE ATIVOS – CINCO FATORES |
title_fullStr |
MODELO DE AVALIAÇÃO DE RENTABILIDADE DE ATIVOS – CINCO FATORES |
title_full_unstemmed |
MODELO DE AVALIAÇÃO DE RENTABILIDADE DE ATIVOS – CINCO FATORES |
title_sort |
MODELO DE AVALIAÇÃO DE RENTABILIDADE DE ATIVOS – CINCO FATORES |
author |
Bittencourt, Wanderson Rocha |
author_facet |
Bittencourt, Wanderson Rocha Júnior, José Bonifácio de Araújo |
author_role |
author |
author2 |
Júnior, José Bonifácio de Araújo |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bittencourt, Wanderson Rocha Júnior, José Bonifácio de Araújo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
CAPM Modelo de três fatores Modelo de cinco fatores. |
topic |
CAPM Modelo de três fatores Modelo de cinco fatores. |
description |
Modelos para analisar o retorno de ativos vêm sendo estudados ao longo dos anos. Um modelo recentemente desenvolvido foi o de cinco fatores proposto por Fama e French (2015). Tal modelo inclui variáveis relacionadas à rentabilidade e investimento a sua proposta anterior, modelo de três fatores (relação valor patrimonial/mercado, tamanho e o beta (medindo a sensibilidade do ativo em relação a carteira de mercado)). Neste cenário, a presente pesquisa buscou analisar o comportamento do modelo de cinco fatores ao contexto brasileiro. A partir das empresas listadas na Bolsa, excluindo o segmento financeiro foram construídas 25 carteiras utilizando dados trimestrais entre o segundo trimestre de 2007 até o primeiro trimestre de 2017, totalizando 40 períodos, para estimar três regressões com dados em painel (CAPM, modelo de três e cinco fatores). Os resultados mostraram que ainda existem variações não explicadas pelo modelo, apresentando em alguns momentos interceptos significativos, contradizendo as premissas básicas do CAPM. Contudo, observa-se pelos resultados que existem ainda distorções provocadas pela taxa livre de risco utilizada. Há de ser destacado que os retornos das ações de empresas pequenas parecem não ser superiores aos das grandes empresas, como prevê a teoria, devido à elevada exposição ao risco. Neste contexto, os resultados são contrários aos resultados esperados pelo modelo analisado. Observa-se também uma melhora no poder de explicação com a inclusão de mais dois fatores em detrimento aos modelos anteriormente testado. Sugere ainda a possibilidade de aprimoramento do modelo ao não captar anomalias de momento. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-03-30 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/7191 10.4270/ruc.2018323 |
url |
https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/7191 |
identifier_str_mv |
10.4270/ruc.2018323 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/7191/4152 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Revista Universo Contábil info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Revista Universo Contábil |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Regional de Blumenau |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Regional de Blumenau |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Universo Contábil; v. 14 n. 3 (2018); 135-148 1809-3337 1809-3337 reponame:Revista Universo Contábil instname:Universidade Regional de Blumenau (FURB) instacron:FURB |
instname_str |
Universidade Regional de Blumenau (FURB) |
instacron_str |
FURB |
institution |
FURB |
reponame_str |
Revista Universo Contábil |
collection |
Revista Universo Contábil |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Universo Contábil - Universidade Regional de Blumenau (FURB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||universocontabil@furb.br |
_version_ |
1798945117670735872 |