A DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS COMO FERRAMENTA SINALIZADORA DE DESEMPENHO FUTURO NAS COMPANHIAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rabelo, Gleycianne Brígido
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Ponte, Vera Maria Rodrigues, Viana Junior, Dante Baiardo Cavalcante, Domingos, Sylvia Rejane Magalhães
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Universo Contábil
Texto Completo: https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/5978
Resumo: A decisão entre quanto reter e quanto distribuir aos acionistas faz parte da política de financiamento e investimento da empresa, também conhecida como política de dividendos. O presente estudo foi desenvolvido na perspectiva de atender ao objetivo geral de investigar a relação entre os dividendos distribuídos e o desempenho futuro nas empresas listadas na BM&FBovespa, sob a ótica da Teoria da Sinalização. A população do estudo reúne as companhias que se apresentavam listadas na BM&FBovespa entre os períodos de 2003 e 2014. Trata-se de pesquisa documental, devido ao procedimento adotado para a coleta de dados secundários, extraídos da base Economática® e do website da BM&FBovespa. Para realização do estudo, foram coletados dados financeiros anuais das 98 empresas da amostra. Foi utilizada a análise de dados em painel, por meio da metodologia Pooled, para estimação dos coeficientes, sendo considerada a distribuição de dividendos, ou seja, os dividendos declarados como variável explicativa, e o desempenho futuro, representado pelo Lucro Líquido e pelo EBITDA, como variáveis dependentes. De acordo com os resultados  encontrou-se que ao longo dos doze anos analisados 83,67% das empresas da amostra realizaram algum tipo de distribuição de dividendos bem como registraram-se variações anuais positivas em sete desses exercícios, sendo o setor Utilidade Pública o que se encontra na faixa de maior distribuição. Para as duas variáveis, Lucro Líquido e EBITDA, escolhidas como proxy de desempenho futuro, ambas não apresentam indícios de presença de conteúdo informacional na política de dividendos, rejeitando a hipótese sobre a sinalização.
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