A GUERRA COMO IMAGEM E DISCURSO: Uma abordagem sobre a significação da imagem fotográfica de guerra na construção de um discurso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linguagens |
Texto Completo: | https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/5109 |
Resumo: | Neste ensaio propomos mostrar de que maneira a imagem – ou o que a princípio entendemos como aquilo que subjaz oculto sob a superfície achatada do papel fotográfico – efetivamente se faz Existência e, portanto, torna-se experimentável através da significação; e de que maneira esta, a posteriori, termina por construir o discurso que possibilita a experiência (ainda que) dissociada da guerra. O que mostra uma imagem? Não nos parece possível responder essa pergunta fora do plano da significação. Dessa forma, neste ensaio tratamos de abordar a fotografia – a imagem do objeto da realidade – desde um de seus aspectos porventura mais essenciais: o fato de que se trata de uma construção discursiva. Com esse objetivo, procuramos dissecar a imagem (a qual entendemos ser insuficiente em si) da guerra abordando seus principais elementos constitutivos e buscando com isso compreender de que forma os limites impostos ao entendimento da constituição mesma da imagem são também, em muitos casos, os limites de como se pode experimentar a guerra. A significação, afinal, constituirá a própria imagem-discurso do que antes nos é invisível (incompreensível). O que se espera neste ensaio é justamente demonstrar como a imagem deixa de ser uma mensagem invisível quando se torna um para alguém (dotada de significado). Dissociada da experiência em si, a guerra é como se pode percebê-la. Assim, para os espectadores aparece a guerra: como realidade discursiva (representação imagética) em relação dialética entre autor e receptor da imagem de guerra. Em todos casos, mais que nada nos interessa aqui a capacidade que a imagem tem de provocar uma espécie de transfiguração de algo interno ao sujeito que a mira, a percebe – o sujeito receptor de imagens capaz de estabelecer (nele próprio) um elo entre a imagem de um evento e a maneira dissociada de se experimentar o mesmo. |
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A GUERRA COMO IMAGEM E DISCURSO: Uma abordagem sobre a significação da imagem fotográfica de guerra na construção de um discursoSignificação. Imagem. Guerra. Fotografia. Discurso.Neste ensaio propomos mostrar de que maneira a imagem – ou o que a princípio entendemos como aquilo que subjaz oculto sob a superfície achatada do papel fotográfico – efetivamente se faz Existência e, portanto, torna-se experimentável através da significação; e de que maneira esta, a posteriori, termina por construir o discurso que possibilita a experiência (ainda que) dissociada da guerra. O que mostra uma imagem? Não nos parece possível responder essa pergunta fora do plano da significação. Dessa forma, neste ensaio tratamos de abordar a fotografia – a imagem do objeto da realidade – desde um de seus aspectos porventura mais essenciais: o fato de que se trata de uma construção discursiva. Com esse objetivo, procuramos dissecar a imagem (a qual entendemos ser insuficiente em si) da guerra abordando seus principais elementos constitutivos e buscando com isso compreender de que forma os limites impostos ao entendimento da constituição mesma da imagem são também, em muitos casos, os limites de como se pode experimentar a guerra. A significação, afinal, constituirá a própria imagem-discurso do que antes nos é invisível (incompreensível). O que se espera neste ensaio é justamente demonstrar como a imagem deixa de ser uma mensagem invisível quando se torna um para alguém (dotada de significado). Dissociada da experiência em si, a guerra é como se pode percebê-la. Assim, para os espectadores aparece a guerra: como realidade discursiva (representação imagética) em relação dialética entre autor e receptor da imagem de guerra. Em todos casos, mais que nada nos interessa aqui a capacidade que a imagem tem de provocar uma espécie de transfiguração de algo interno ao sujeito que a mira, a percebe – o sujeito receptor de imagens capaz de estabelecer (nele próprio) um elo entre a imagem de um evento e a maneira dissociada de se experimentar o mesmo.Fundação Universidade Regional de Blumenau2018-08-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/510910.7867/1981-9943.2018v12n2p347-360Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação; v. 12 n. 2 (2018); 347-3601981-9943reponame:Linguagensinstname:Universidade Regional de Blumenau (FURB)instacron:FURBporhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/5109/4596Copyright (c) 2020 Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessPimentel, Thiago Souza2022-07-14T14:58:48Zoai:ojs.bu.furb.br:article/5109Revistahttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagensPUBhttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagens/oailinguagens@furb.br||linguagens.revista@gmail.com1981-99431981-9943opendoar:2022-07-14T14:58:48Linguagens - Universidade Regional de Blumenau (FURB)false |
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