POR UMA VONTADE DE DESDIGITALIZAR
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linguagens |
Texto Completo: | https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/4760 |
Resumo: | Este artigo pretende analisar como o discurso de desintoxicação digital, presente em uma reportagem intitulada Tchimbum (ed. 2413), da Revista Veja, de 18 de fevereiro de 2015, insere-se no interior das preocupações biopolíticas e constrói uma subjetividade de doente e dependente para o sujeito hiperconectado. De um modo mais específico, pretendemos investigar a objetivação desse sujeito a partir de diferentes saberes que a citada reportagem deixa entrever e os modos de subjetivação propostos para resistir à dependência da tecnologia. Ancoramo-nos teoricamente na Análise do Discurso, mobilizando como categorias analíticas as noções-conceitos foucaultianas de enunciado, sujeito, biopoder, biopolítica e cuidado de si. Metodologicamente, nossa análise apresenta uma abordagem qualitativa, de cunho descritivo-interpretativo, partindo da arquegenealogia foucaultiana, que possibilita analisar o feixe de relações de saber e poder que permeiam os discursos. A partir das análises, foi possível concluir que as discursividades sobre o digital na mídia sustentam-se em saberes, principalmente clínicos, e fazem funcionar mecanismos de feições biopolíticas, na medida em que aferem a necessidade de conservar uma vida saudável e feliz, cujo objetivo fora prejudicado frente aos ardis das tecnologias digitais. |
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POR UMA VONTADE DE DESDIGITALIZAREste artigo pretende analisar como o discurso de desintoxicação digital, presente em uma reportagem intitulada Tchimbum (ed. 2413), da Revista Veja, de 18 de fevereiro de 2015, insere-se no interior das preocupações biopolíticas e constrói uma subjetividade de doente e dependente para o sujeito hiperconectado. De um modo mais específico, pretendemos investigar a objetivação desse sujeito a partir de diferentes saberes que a citada reportagem deixa entrever e os modos de subjetivação propostos para resistir à dependência da tecnologia. Ancoramo-nos teoricamente na Análise do Discurso, mobilizando como categorias analíticas as noções-conceitos foucaultianas de enunciado, sujeito, biopoder, biopolítica e cuidado de si. Metodologicamente, nossa análise apresenta uma abordagem qualitativa, de cunho descritivo-interpretativo, partindo da arquegenealogia foucaultiana, que possibilita analisar o feixe de relações de saber e poder que permeiam os discursos. A partir das análises, foi possível concluir que as discursividades sobre o digital na mídia sustentam-se em saberes, principalmente clínicos, e fazem funcionar mecanismos de feições biopolíticas, na medida em que aferem a necessidade de conservar uma vida saudável e feliz, cujo objetivo fora prejudicado frente aos ardis das tecnologias digitais. Fundação Universidade Regional de Blumenau2016-04-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/476010.7867/1981-9943.2016v10n1p033-048Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação; v. 10 n. 1 (2016); 033-0481981-9943reponame:Linguagensinstname:Universidade Regional de Blumenau (FURB)instacron:FURBporhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/4760/3253Copyright (c) 2016 Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessVieira da Silva, FranciscoSousa, Claudemir2016-04-28T17:11:11Zoai:ojs.bu.furb.br:article/4760Revistahttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagensPUBhttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagens/oailinguagens@furb.br||linguagens.revista@gmail.com1981-99431981-9943opendoar:2016-04-28T17:11:11Linguagens - Universidade Regional de Blumenau (FURB)false |
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Este artigo pretende analisar como o discurso de desintoxicação digital, presente em uma reportagem intitulada Tchimbum (ed. 2413), da Revista Veja, de 18 de fevereiro de 2015, insere-se no interior das preocupações biopolíticas e constrói uma subjetividade de doente e dependente para o sujeito hiperconectado. De um modo mais específico, pretendemos investigar a objetivação desse sujeito a partir de diferentes saberes que a citada reportagem deixa entrever e os modos de subjetivação propostos para resistir à dependência da tecnologia. Ancoramo-nos teoricamente na Análise do Discurso, mobilizando como categorias analíticas as noções-conceitos foucaultianas de enunciado, sujeito, biopoder, biopolítica e cuidado de si. Metodologicamente, nossa análise apresenta uma abordagem qualitativa, de cunho descritivo-interpretativo, partindo da arquegenealogia foucaultiana, que possibilita analisar o feixe de relações de saber e poder que permeiam os discursos. A partir das análises, foi possível concluir que as discursividades sobre o digital na mídia sustentam-se em saberes, principalmente clínicos, e fazem funcionar mecanismos de feições biopolíticas, na medida em que aferem a necessidade de conservar uma vida saudável e feliz, cujo objetivo fora prejudicado frente aos ardis das tecnologias digitais. |
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