RESISTÊNCIAS TÉCNICAS E COGNITIVAS DOS ARTISTAS PERIFÉRICOS DE BLUMENAU.: AS MODAS DAS PERIFERIAS E O CORPO SEM ÓRGÃOS
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linguagens |
Texto Completo: | https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/10967 |
Resumo: | Essa pesquisa apresentará uma reflexão sobre as resistências técnicas e cognitivas dos artistas periféricos de Blumenau, a partir do conceito de Corpo sem Órgãos de Deleuze e Guattari (2011). Elas foram percebidas durante a execução do Projeto “SUPRIMIDO PARA AVALIAÇÃO AS CEGAS”, em 2022. Os participantes entrevistados foram moradores de regiões periféricas de Blumenau, artistas, artesãos e performers cujas identidades faziam parte de suas produções visuais. Como local periférico, considerou-se o local de pertença cultural em relação ao contexto de Blumenau, que mantém a colonialidade de poder (SUPRIMIDO, 2021). O Projeto levou etnofotografia de moda para artistas e produtores visuais periféricos, no intuito de divulgar o conhecimento, reconhecer as identidades periféricas e mapear as criações e produções artísticas e visuais de Blumenau em locais invisibilizados. Para descrever a relação da periferia com o contexto foi efetuada a cartografia e uma análise das fotografias efetuadas durante o Projeto. O conceito de Corpo sem Órgãos fundamentará as discussões em três categorias: a eminência do Corpo sem Órgãos cheio; do Corpo sem Órgãos vazio e/ou do Corpo sem Órgãos canceroso nas produções visuais periféricas. As resistências apresentadas e discutidas a partir desse conceito, , relacionaram-se com a cor da pele, gênero, transgeneridade, analfabetismo virtual e moradia em locais distantes da região central, e estão diretamente conectadas às escolhas culturais do rap e hip hop, performance vogue, arte de rua e tradições manuais que, desprendidas do ideal germânico institucionalizado, encontraram local de pertença periférico, e marginalizado, e ali discorrem suas revoluções estéticas nas artes visuais. |
id |
FURB-7_7eeb5a10aef08a1751d79cbfbec01e1e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.bu.furb.br:article/10967 |
network_acronym_str |
FURB-7 |
network_name_str |
Linguagens |
repository_id_str |
|
spelling |
RESISTÊNCIAS TÉCNICAS E COGNITIVAS DOS ARTISTAS PERIFÉRICOS DE BLUMENAU.: AS MODAS DAS PERIFERIAS E O CORPO SEM ÓRGÃOSEssa pesquisa apresentará uma reflexão sobre as resistências técnicas e cognitivas dos artistas periféricos de Blumenau, a partir do conceito de Corpo sem Órgãos de Deleuze e Guattari (2011). Elas foram percebidas durante a execução do Projeto “SUPRIMIDO PARA AVALIAÇÃO AS CEGAS”, em 2022. Os participantes entrevistados foram moradores de regiões periféricas de Blumenau, artistas, artesãos e performers cujas identidades faziam parte de suas produções visuais. Como local periférico, considerou-se o local de pertença cultural em relação ao contexto de Blumenau, que mantém a colonialidade de poder (SUPRIMIDO, 2021). O Projeto levou etnofotografia de moda para artistas e produtores visuais periféricos, no intuito de divulgar o conhecimento, reconhecer as identidades periféricas e mapear as criações e produções artísticas e visuais de Blumenau em locais invisibilizados. Para descrever a relação da periferia com o contexto foi efetuada a cartografia e uma análise das fotografias efetuadas durante o Projeto. O conceito de Corpo sem Órgãos fundamentará as discussões em três categorias: a eminência do Corpo sem Órgãos cheio; do Corpo sem Órgãos vazio e/ou do Corpo sem Órgãos canceroso nas produções visuais periféricas. As resistências apresentadas e discutidas a partir desse conceito, , relacionaram-se com a cor da pele, gênero, transgeneridade, analfabetismo virtual e moradia em locais distantes da região central, e estão diretamente conectadas às escolhas culturais do rap e hip hop, performance vogue, arte de rua e tradições manuais que, desprendidas do ideal germânico institucionalizado, encontraram local de pertença periférico, e marginalizado, e ali discorrem suas revoluções estéticas nas artes visuais.Fundação Universidade Regional de Blumenau2022-12-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/1096710.7867/1981-9943.2022v16n3p090-106Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação; v. 16 n. 3 (2022): Linguagens de (Re)Existência de corpos perigosos e subversivos: pretos, indígenas e dissidentes na cena das artes; 090-1061981-9943reponame:Linguagensinstname:Universidade Regional de Blumenau (FURB)instacron:FURBporhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/10967/5846Copyright (c) 2022 Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessScoz, EmanuellaMelchioretto, Albio Fabian2023-03-24T18:10:32Zoai:ojs.bu.furb.br:article/10967Revistahttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagensPUBhttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagens/oailinguagens@furb.br||linguagens.revista@gmail.com1981-99431981-9943opendoar:2023-03-24T18:10:32Linguagens - Universidade Regional de Blumenau (FURB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
RESISTÊNCIAS TÉCNICAS E COGNITIVAS DOS ARTISTAS PERIFÉRICOS DE BLUMENAU.: AS MODAS DAS PERIFERIAS E O CORPO SEM ÓRGÃOS |
title |
RESISTÊNCIAS TÉCNICAS E COGNITIVAS DOS ARTISTAS PERIFÉRICOS DE BLUMENAU.: AS MODAS DAS PERIFERIAS E O CORPO SEM ÓRGÃOS |
spellingShingle |
RESISTÊNCIAS TÉCNICAS E COGNITIVAS DOS ARTISTAS PERIFÉRICOS DE BLUMENAU.: AS MODAS DAS PERIFERIAS E O CORPO SEM ÓRGÃOS Scoz, Emanuella |
title_short |
RESISTÊNCIAS TÉCNICAS E COGNITIVAS DOS ARTISTAS PERIFÉRICOS DE BLUMENAU.: AS MODAS DAS PERIFERIAS E O CORPO SEM ÓRGÃOS |
title_full |
RESISTÊNCIAS TÉCNICAS E COGNITIVAS DOS ARTISTAS PERIFÉRICOS DE BLUMENAU.: AS MODAS DAS PERIFERIAS E O CORPO SEM ÓRGÃOS |
title_fullStr |
RESISTÊNCIAS TÉCNICAS E COGNITIVAS DOS ARTISTAS PERIFÉRICOS DE BLUMENAU.: AS MODAS DAS PERIFERIAS E O CORPO SEM ÓRGÃOS |
title_full_unstemmed |
RESISTÊNCIAS TÉCNICAS E COGNITIVAS DOS ARTISTAS PERIFÉRICOS DE BLUMENAU.: AS MODAS DAS PERIFERIAS E O CORPO SEM ÓRGÃOS |
title_sort |
RESISTÊNCIAS TÉCNICAS E COGNITIVAS DOS ARTISTAS PERIFÉRICOS DE BLUMENAU.: AS MODAS DAS PERIFERIAS E O CORPO SEM ÓRGÃOS |
author |
Scoz, Emanuella |
author_facet |
Scoz, Emanuella Melchioretto, Albio Fabian |
author_role |
author |
author2 |
Melchioretto, Albio Fabian |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Scoz, Emanuella Melchioretto, Albio Fabian |
description |
Essa pesquisa apresentará uma reflexão sobre as resistências técnicas e cognitivas dos artistas periféricos de Blumenau, a partir do conceito de Corpo sem Órgãos de Deleuze e Guattari (2011). Elas foram percebidas durante a execução do Projeto “SUPRIMIDO PARA AVALIAÇÃO AS CEGAS”, em 2022. Os participantes entrevistados foram moradores de regiões periféricas de Blumenau, artistas, artesãos e performers cujas identidades faziam parte de suas produções visuais. Como local periférico, considerou-se o local de pertença cultural em relação ao contexto de Blumenau, que mantém a colonialidade de poder (SUPRIMIDO, 2021). O Projeto levou etnofotografia de moda para artistas e produtores visuais periféricos, no intuito de divulgar o conhecimento, reconhecer as identidades periféricas e mapear as criações e produções artísticas e visuais de Blumenau em locais invisibilizados. Para descrever a relação da periferia com o contexto foi efetuada a cartografia e uma análise das fotografias efetuadas durante o Projeto. O conceito de Corpo sem Órgãos fundamentará as discussões em três categorias: a eminência do Corpo sem Órgãos cheio; do Corpo sem Órgãos vazio e/ou do Corpo sem Órgãos canceroso nas produções visuais periféricas. As resistências apresentadas e discutidas a partir desse conceito, , relacionaram-se com a cor da pele, gênero, transgeneridade, analfabetismo virtual e moradia em locais distantes da região central, e estão diretamente conectadas às escolhas culturais do rap e hip hop, performance vogue, arte de rua e tradições manuais que, desprendidas do ideal germânico institucionalizado, encontraram local de pertença periférico, e marginalizado, e ali discorrem suas revoluções estéticas nas artes visuais. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-12-21 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/10967 10.7867/1981-9943.2022v16n3p090-106 |
url |
https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/10967 |
identifier_str_mv |
10.7867/1981-9943.2022v16n3p090-106 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/10967/5846 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2022 Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2022 Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Fundação Universidade Regional de Blumenau |
publisher.none.fl_str_mv |
Fundação Universidade Regional de Blumenau |
dc.source.none.fl_str_mv |
Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação; v. 16 n. 3 (2022): Linguagens de (Re)Existência de corpos perigosos e subversivos: pretos, indígenas e dissidentes na cena das artes; 090-106 1981-9943 reponame:Linguagens instname:Universidade Regional de Blumenau (FURB) instacron:FURB |
instname_str |
Universidade Regional de Blumenau (FURB) |
instacron_str |
FURB |
institution |
FURB |
reponame_str |
Linguagens |
collection |
Linguagens |
repository.name.fl_str_mv |
Linguagens - Universidade Regional de Blumenau (FURB) |
repository.mail.fl_str_mv |
linguagens@furb.br||linguagens.revista@gmail.com |
_version_ |
1798945200079372288 |