AS CARACTERÍSTICAS ARQUETÍPICAS E SUAS RESSONÂNCIAS NOS ORIXÁS FEMININOS DA UMBANDA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Antônia Lima Pavei, Maria
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Alves Geraldes Junior, Gutemberg
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Linguagens
Texto Completo: https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/9569
Resumo: A Umbanda apresenta, em algumas ramificações, a presença do culto aos Orixás, nas quais se utilizam de mitos e símbolos da mitologia iorubá, trazida pelos escravos africanos da cultura nagô-yorubá. Esta crença traz em suas lendas, a expressão feminina como protagonista, representada pelas Yabás, sendo as mais cultuadas no rito umbandista: (a) Iemanjá; (b) Iansã; (c) Oxum e (d) Nanã, conhecidas também como as mães d'água. Em suas narrativas mitológicas, elas apresentam características humanas, sendo suscetíveis às incertezas, gerando, dessa forma, uma identificação humana com as entidades sagradas, norteada neste artigo pelo comportamento psíquico da mulher. O presente estudo busca analisar as representações simbólicas dos Orixás femininos, diante de seus mitos, símbolos e pontos cantados, apresentados na obra de Ademir Barbosa Júnior (2014) e Janaína Azevedo (2010). Ao identificar os fatores predominantes que singularizam cada Yabá, fundamenta-se, com base na psicologia analítica desenvolvida por Carl Gustav Jung (2000), o conceito de inconsciente coletivo e sua ancestralidade. O estudo aqui realizado, dá-se por meio de uma pesquisa qualitativa descritiva e tem como objetivo identificar os padrões individuais de cada Orixá e, a partir disso, reconhecer a similaridade arquetípica de cada uma, dentre os dezesseis arquétipos trazidos à luz sob o olhar das pesquisadoras Mark e Pearson (2001). Entende-se, dessa forma, que ao reconhecer os padrões de cada personalidade, o inconsciente coletivo identifica esses símbolos, destacando uma característica predominante em cada Orixá, sendo Iemanjá a Grande Mãe, Nanã como Mago, Iansã o Herói e Oxum a Amante.
id FURB-7_87afc104d2526d428ce4e79111e48953
oai_identifier_str oai:ojs.bu.furb.br:article/9569
network_acronym_str FURB-7
network_name_str Linguagens
repository_id_str
spelling AS CARACTERÍSTICAS ARQUETÍPICAS E SUAS RESSONÂNCIAS NOS ORIXÁS FEMININOS DA UMBANDAArquétipoUmbandaYabásInconsciente Coletivo.A Umbanda apresenta, em algumas ramificações, a presença do culto aos Orixás, nas quais se utilizam de mitos e símbolos da mitologia iorubá, trazida pelos escravos africanos da cultura nagô-yorubá. Esta crença traz em suas lendas, a expressão feminina como protagonista, representada pelas Yabás, sendo as mais cultuadas no rito umbandista: (a) Iemanjá; (b) Iansã; (c) Oxum e (d) Nanã, conhecidas também como as mães d'água. Em suas narrativas mitológicas, elas apresentam características humanas, sendo suscetíveis às incertezas, gerando, dessa forma, uma identificação humana com as entidades sagradas, norteada neste artigo pelo comportamento psíquico da mulher. O presente estudo busca analisar as representações simbólicas dos Orixás femininos, diante de seus mitos, símbolos e pontos cantados, apresentados na obra de Ademir Barbosa Júnior (2014) e Janaína Azevedo (2010). Ao identificar os fatores predominantes que singularizam cada Yabá, fundamenta-se, com base na psicologia analítica desenvolvida por Carl Gustav Jung (2000), o conceito de inconsciente coletivo e sua ancestralidade. O estudo aqui realizado, dá-se por meio de uma pesquisa qualitativa descritiva e tem como objetivo identificar os padrões individuais de cada Orixá e, a partir disso, reconhecer a similaridade arquetípica de cada uma, dentre os dezesseis arquétipos trazidos à luz sob o olhar das pesquisadoras Mark e Pearson (2001). Entende-se, dessa forma, que ao reconhecer os padrões de cada personalidade, o inconsciente coletivo identifica esses símbolos, destacando uma característica predominante em cada Orixá, sendo Iemanjá a Grande Mãe, Nanã como Mago, Iansã o Herói e Oxum a Amante.Fundação Universidade Regional de Blumenau2021-12-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/956910.7867/1981-9943.2021v15n2p153-173Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação; v. 15 n. 2 (2021); 153-1731981-9943reponame:Linguagensinstname:Universidade Regional de Blumenau (FURB)instacron:FURBporhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/9569/5653Copyright (c) 2021 Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessAntônia Lima Pavei, MariaAlves Geraldes Junior, Gutemberg2022-07-14T14:42:10Zoai:ojs.bu.furb.br:article/9569Revistahttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagensPUBhttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagens/oailinguagens@furb.br||linguagens.revista@gmail.com1981-99431981-9943opendoar:2022-07-14T14:42:10Linguagens - Universidade Regional de Blumenau (FURB)false
dc.title.none.fl_str_mv AS CARACTERÍSTICAS ARQUETÍPICAS E SUAS RESSONÂNCIAS NOS ORIXÁS FEMININOS DA UMBANDA
title AS CARACTERÍSTICAS ARQUETÍPICAS E SUAS RESSONÂNCIAS NOS ORIXÁS FEMININOS DA UMBANDA
spellingShingle AS CARACTERÍSTICAS ARQUETÍPICAS E SUAS RESSONÂNCIAS NOS ORIXÁS FEMININOS DA UMBANDA
Antônia Lima Pavei, Maria
Arquétipo
Umbanda
Yabás
Inconsciente Coletivo.
title_short AS CARACTERÍSTICAS ARQUETÍPICAS E SUAS RESSONÂNCIAS NOS ORIXÁS FEMININOS DA UMBANDA
title_full AS CARACTERÍSTICAS ARQUETÍPICAS E SUAS RESSONÂNCIAS NOS ORIXÁS FEMININOS DA UMBANDA
title_fullStr AS CARACTERÍSTICAS ARQUETÍPICAS E SUAS RESSONÂNCIAS NOS ORIXÁS FEMININOS DA UMBANDA
title_full_unstemmed AS CARACTERÍSTICAS ARQUETÍPICAS E SUAS RESSONÂNCIAS NOS ORIXÁS FEMININOS DA UMBANDA
title_sort AS CARACTERÍSTICAS ARQUETÍPICAS E SUAS RESSONÂNCIAS NOS ORIXÁS FEMININOS DA UMBANDA
author Antônia Lima Pavei, Maria
author_facet Antônia Lima Pavei, Maria
Alves Geraldes Junior, Gutemberg
author_role author
author2 Alves Geraldes Junior, Gutemberg
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Antônia Lima Pavei, Maria
Alves Geraldes Junior, Gutemberg
dc.subject.por.fl_str_mv Arquétipo
Umbanda
Yabás
Inconsciente Coletivo.
topic Arquétipo
Umbanda
Yabás
Inconsciente Coletivo.
description A Umbanda apresenta, em algumas ramificações, a presença do culto aos Orixás, nas quais se utilizam de mitos e símbolos da mitologia iorubá, trazida pelos escravos africanos da cultura nagô-yorubá. Esta crença traz em suas lendas, a expressão feminina como protagonista, representada pelas Yabás, sendo as mais cultuadas no rito umbandista: (a) Iemanjá; (b) Iansã; (c) Oxum e (d) Nanã, conhecidas também como as mães d'água. Em suas narrativas mitológicas, elas apresentam características humanas, sendo suscetíveis às incertezas, gerando, dessa forma, uma identificação humana com as entidades sagradas, norteada neste artigo pelo comportamento psíquico da mulher. O presente estudo busca analisar as representações simbólicas dos Orixás femininos, diante de seus mitos, símbolos e pontos cantados, apresentados na obra de Ademir Barbosa Júnior (2014) e Janaína Azevedo (2010). Ao identificar os fatores predominantes que singularizam cada Yabá, fundamenta-se, com base na psicologia analítica desenvolvida por Carl Gustav Jung (2000), o conceito de inconsciente coletivo e sua ancestralidade. O estudo aqui realizado, dá-se por meio de uma pesquisa qualitativa descritiva e tem como objetivo identificar os padrões individuais de cada Orixá e, a partir disso, reconhecer a similaridade arquetípica de cada uma, dentre os dezesseis arquétipos trazidos à luz sob o olhar das pesquisadoras Mark e Pearson (2001). Entende-se, dessa forma, que ao reconhecer os padrões de cada personalidade, o inconsciente coletivo identifica esses símbolos, destacando uma característica predominante em cada Orixá, sendo Iemanjá a Grande Mãe, Nanã como Mago, Iansã o Herói e Oxum a Amante.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-12-17
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/9569
10.7867/1981-9943.2021v15n2p153-173
url https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/9569
identifier_str_mv 10.7867/1981-9943.2021v15n2p153-173
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/9569/5653
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Fundação Universidade Regional de Blumenau
publisher.none.fl_str_mv Fundação Universidade Regional de Blumenau
dc.source.none.fl_str_mv Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação; v. 15 n. 2 (2021); 153-173
1981-9943
reponame:Linguagens
instname:Universidade Regional de Blumenau (FURB)
instacron:FURB
instname_str Universidade Regional de Blumenau (FURB)
instacron_str FURB
institution FURB
reponame_str Linguagens
collection Linguagens
repository.name.fl_str_mv Linguagens - Universidade Regional de Blumenau (FURB)
repository.mail.fl_str_mv linguagens@furb.br||linguagens.revista@gmail.com
_version_ 1798945199982903296