A sátira e as técnicas retóricas nas cartas jocosas de "O Almocreve de Petas" (1798-1799)
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos literários |
Texto Completo: | https://periodicos.furg.br/cadliter/article/view/5486 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo analisar as cartas jocosas do século XVIII em seu “suporte de origem”, o periódico português, O Almocreve de Petas (1798-1799), de José Daniel Rodrigues da Costa. A análise visa recuperar as representações satíricas, ou os lugares-comuns satirizados, da sociedade portuguesa da época, notadamente a figura da mulher e do homem vaidoso, chamado à época de taful, bem como compreender as técnicas retóricas da carta em tal suporte. Contudo, o maior objetivo deste artigo é demonstrar como está na escrita epistolar em periódicos jocosos a origem da prosa de ficção em fatias, cuja consolidação se dará com o romance folhetim, nos periódicos do século XIX (MEYER, 1996). Com relação à sátira, entendemos com HANSEN (2003), que a sátira “encontra a realidade de seu tempo como sistema simbólico convencional de preceitos técnicos, verossimilhanças e decoros partilhados por sujeitos de enunciação, destinatários e públicos empíricos. |
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A sátira e as técnicas retóricas nas cartas jocosas de "O Almocreve de Petas" (1798-1799)O presente trabalho tem como objetivo analisar as cartas jocosas do século XVIII em seu “suporte de origem”, o periódico português, O Almocreve de Petas (1798-1799), de José Daniel Rodrigues da Costa. A análise visa recuperar as representações satíricas, ou os lugares-comuns satirizados, da sociedade portuguesa da época, notadamente a figura da mulher e do homem vaidoso, chamado à época de taful, bem como compreender as técnicas retóricas da carta em tal suporte. Contudo, o maior objetivo deste artigo é demonstrar como está na escrita epistolar em periódicos jocosos a origem da prosa de ficção em fatias, cuja consolidação se dará com o romance folhetim, nos periódicos do século XIX (MEYER, 1996). Com relação à sátira, entendemos com HANSEN (2003), que a sátira “encontra a realidade de seu tempo como sistema simbólico convencional de preceitos técnicos, verossimilhanças e decoros partilhados por sujeitos de enunciação, destinatários e públicos empíricos.Universidade Federal do Rio Grande - FURG2016-03-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.furg.br/cadliter/article/view/5486Cadernos Literários; v. 23 n. 1 (2015): Dossiê História da Literatura; 53-702675-38041415-8132reponame:Cadernos literáriosinstname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURGporhttps://periodicos.furg.br/cadliter/article/view/5486/5892Copyright (c) 2015 Cadernos Literáriosinfo:eu-repo/semantics/openAccessdos Santos, Maria do CarmoBarbosa, Socorro de Fátima Pacífico2024-04-16T18:17:35Zoai:ojs.periodicos.furg.br:article/5486Revistahttps://periodicos.furg.br/cadliterPUBhttps://periodicos.furg.br/cadliter/oai2594-80402594-8040opendoar:2024-04-16T18:17:35Cadernos literários - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false |
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