A perversão do Pritaneu: ódio subjetificado n@s percipientes de programas de renda (Apontamentos de uma cultura de ódio, I)
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Juris (Rio Grande. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.furg.br/juris/article/view/6337 |
Resumo: | Uma visão preconceituosa e aviltante paira sobre as pessoas percipientes de auxílios constantes dos programas de transferência de renda condicionados (PTC) no Brasil a partir dos anos 2000. Grupos e setores variados têm eleito esses percipientes como culpados por um dispêndio desnecessário, membros improdutivos de uma sociedade cujas desigualdades e sua historicidade são negadas; é o culto da bolsa-esmola. Dando um manejo a estas opiniões e sua condensação, é possível chegar a alguns marcos para entender melhor o que tem se convencionado chamar de discurso de ódio, aplicado a estas pessoas alvejadas. De maneira mais generalista, a estigmatização resultante desse discurso de ódio deve ser revertida por meio de estratégias que enfatizem tópicos próprios da decolonialidade, como retirar o Outro de sua ocultação e promover uma perspectiva de outridade. |
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A perversão do Pritaneu: ódio subjetificado n@s percipientes de programas de renda (Apontamentos de uma cultura de ódio, I)DecolonialidadeBolsa-FamíliaTransferência de rendaJustiça e direito socialUma visão preconceituosa e aviltante paira sobre as pessoas percipientes de auxílios constantes dos programas de transferência de renda condicionados (PTC) no Brasil a partir dos anos 2000. Grupos e setores variados têm eleito esses percipientes como culpados por um dispêndio desnecessário, membros improdutivos de uma sociedade cujas desigualdades e sua historicidade são negadas; é o culto da bolsa-esmola. Dando um manejo a estas opiniões e sua condensação, é possível chegar a alguns marcos para entender melhor o que tem se convencionado chamar de discurso de ódio, aplicado a estas pessoas alvejadas. De maneira mais generalista, a estigmatização resultante desse discurso de ódio deve ser revertida por meio de estratégias que enfatizem tópicos próprios da decolonialidade, como retirar o Outro de sua ocultação e promover uma perspectiva de outridade.Universidade Federal do Rio Grande2016-11-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.furg.br/juris/article/view/633710.14295/juris.v24i0.6337JURIS - Faculty of Law Journal; Vol. 24 (2015); 189-208JURIS - Revista de la Facultad de Derecho; Vol. 24 (2015); 189-208JURIS - Revista da Faculdade de Direito; v. 24 (2015); 189-2082447-38551413-3571reponame:Juris (Rio Grande. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURGporhttps://periodicos.furg.br/juris/article/view/6337/4047Copyright (c) 2016 JURIS - Revista da Faculdade de Direitoinfo:eu-repo/semantics/openAccessMello, LizandroCosta, Eder Dion de Paula2017-07-23T20:33:13Zoai:ojs.periodicos.furg.br:article/6337Revistahttp://www.seer.furg.br/juris/indexPUBhttps://seer.furg.br/juris/oaijrcc.pel@gmail.com||revistajuris.furg@gmail.com||juris@furg.br2447-38551413-3571opendoar:2017-07-23T20:33:13Juris (Rio Grande. Online) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false |
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