PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO NOSOCOMIAL: UM ESTUDO RETROSPECTIVO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jardim, Fabiana Finger
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Basso, Rossana Patrícia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Vittalle (Online)
Texto Completo: https://periodicos.furg.br/vittalle/article/view/4504
Resumo: A infecção hospitalar constitui-se em uma das maiores preocupações na área de saúde pública, especialmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Sua ocorrência determina um aumento considerável no período de hospitalização e morbimortalidade, contribuindo na elevação dos custos hospitalares. Assim, esse estudo teve como objetivo analisar a prevalência de infecção nosocomial adquirida na UTI de um hospital de ensino localizado no extremo sul do Rio Grande do Sul. Foi realizado um estudo retrospectivo, de natureza descritiva, cujos dados foram coletados dos prontuários dos pacientes internados na UTI, no período de junho a dezembro de 2008. Foram analisados todos os pacientes da UTI, acompanhados desde a admissão até a sua alta, transferência ou óbito. Totalizaramse 74 pacientes com média de idade de 60,1 ± 18,3 anos. Os prontuários indicaram que 27,0% dos pacientes apresentaram infecção hospitalar, sendo 65,0% respiratória e 35,0% do sítio cirúrgico. Não foi registrado em nenhum dos pacientes infecção nosocomial do trato urinário. Como principais motivos de internação na UTI, destacaram-se: agravamento da enfermidade, insuficiência respiratória e pósoperatório. Dentre as comorbidades, destacaram-se: hipertensão arterial, diabetes mellitus e o tabagismo. Do total de pacientes, 97,3% foram a óbito, sendo o principal motivo o choque séptico. Concluiu-se que a prevalência de infecção hospitalar foi menor que as encontradas em estudos semelhantes; no entanto, a pesquisa evidenciou uma alta mortalidade nos pacientes com e sem infecção hospitalar, sendo o choque séptico o principal motivo.
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