DEPENDÊNCIA QUÍMICA NA INFÂNCIA: O SILÊNCIO DA COMUNIDADE CIENTÍFICA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rey, Diana Machado
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Freitas, Kerolin Lopes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Vittalle (Online)
Texto Completo: https://periodicos.furg.br/vittalle/article/view/4501
Resumo: Já há algum tempo, o uso de drogas se tornou um dos problemas de saúde pública que merece atenção especial. Nos anos de 1950 a 1960, os primeiros contatos com drogas ocorriam por volta dos 18 anos. Atualmente, o consumo de substâncias psicoativas vem crescendo vertiginosamente, atingindo todas as faixas etárias, incluindo as crianças. Ainda existem lacunas no conhecimento e, por ser um problema relativamente novo, não há estudos com a utilização de amostragem pediátrica subsidiando o estabelecimento de critérios para o diagnóstico de abuso e dependência de substâncias na infância, situação que exige uma intervenção efetiva. Pesquisadores têm desenvolvido estudos que reconheçam a dependência química na infância? Nessa perspectiva, o presente artigo permitiu mapear o estado da arte da produção nacional do século vigente, fazendo uma análise crítica com a finalidade de trazer à luz o reconhecimento da dependência química na infância. Por intermédio da pesquisa, foi possível constatar a carência de estudos científicos sobre o assunto, tendo em vista que não foi localizada nenhuma produção abarcando o tema em questão nas bases pesquisadas. Este cenário reflete o silêncio da comunidade científica, indicando a necessidade de maior investimento na pesquisa teórica a fim de promover o amadurecimento da sociedade como um todo frente ao tema, para que novas políticas sociais públicas sejam instauradas, promovendo saúde integral e igualitária à criança.
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