Reprodutibilidade de distintas técnicas associadas à filtração na padronização de inóculo de conídios de Aspergillus fumigatus

• Autor(a) principal: Lobato, Rubens Caurio
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Klafke, Gabriel Baracy, Xavier, Melissa Orzechowski
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Vittalle (Online)
• Texto Completo: https://periodicos.furg.br/vittalle/article/view/6400
• topic: Aspergillus; Eespectrofotômetro; Mc Farland; Filtração

O objetivo deste estudo foi testar a reprodutibilidade de distintos métodos de padronização de inóculo de Aspergillus fumigatus. Foram utilizadas colônias jovens de A. fumigatus (AF 294) subcultivadas em Agar batata (PDA) por cinco dias a 37ºC. A suspensão foi produzida adicionando-se 10 ml de solução salina estéril acrescida de Tween 20 ® e padronizada em escala 0.5 de Mc Farland e Espectrofotometria. Foi realizada a filtração por filtro Millipore® 5µm como etapa acessória. A confirmação da concentração do inóculo foi realizada através de Spread plate e contagem de conídios em hemocitômetro. Cada experimento foi repetido por cinco vezes. Na padronização por Mc Farland, o valor médio da contagem de conídios foi superior (8,95x104 Con./ml; DP±4,9) ao encontrado após filtração (5,84 x104Con./ml; DP±0,89). Os valores médios de UFC foram mais altos na suspensão não filtrada (96 x103UFC/ml;DP±7,33), frente à filtrada (40x103 UFC/ml; DP±3,32). Na Espectrofotometria, os valores de conídios não diferiram entre a suspensão filtrada (0,35; DP±0,14) e não filtrada (0,3; DP±0,11). Valores de UFC menores foram observados nas suspensões não filtradas (1,5x103UFC/ml; DP±1,41), comparando-se às filtradas (6,1x103UFC/ml DP±4,13). A espectrofotometria apresenta maior confiabilidade e a filtração auxiliou na obtenção de suspensões exclusivamente conidiais.