Intoxicação exógena por agrotóxicos agrícolas da região Sul do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Vittalle (Online) |
DOI: | 10.14295/vittalle.v32i1.10951 |
Texto Completo: | https://periodicos.furg.br/vittalle/article/view/10951 |
Resumo: | O uso de agrotóxicos na prática agrícola brasileira é utilizado de maneira intensiva. Entretanto, ainda há necessidade de análises mais abrangentes utilizando banco de dados de base populacional que visem avaliar os perfis regionais. O número de trabalhadores do meio rural expostos diretamente a estes xenobióticos é expressivo, sendo ainda mais agravante quando se considera o não uso ou uso inadequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s). A exposição direta aos agrotóxicos pode causar diferentes problemas de saúde como doenças degenerativas e intoxicações agudas. No cenário brasileiro, a região Sul se destaca devido a sua amplitude agrícola e sua massiva utilização de agrotóxicos. Portanto, o objetivo deste artigo de revisão é identificar, através dos dados dispostos no DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde), o número de intoxicações exógenas por agrotóxicos entre os anos de 2013 e 2017 nos estados que compõem região sul do Brasil. Para realização deste estudo de revisão foram utilizadas informações de um banco de dados secundário proveniente do DATASUS. Nos resultados, foi possível observar que os estados de Santa Catarina e Paraná obtiveram maiores prevalências de intoxicações quando comparados ao estado do Rio Grande do Sul entre os anos de 2013 e 2017. Os três estados apresentaram diferenças significativas das prevalências de cura com sequela e taxa de óbito entre homens e mulheres. As taxas de óbito apresentaram uma tendência linear no período analisado nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Conclui-se que há diferenças significativas no perfil de prevalências de intoxicações entre os três estados analisados e que há uma premente necessidade de políticas públicas que visem a diminuição das taxas apresentadas. |
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