Avaliação do uso da resazurina em teste de suscetibilidade in vitro frente a Sporothrix brasiliensis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roca, Beatriz Mendes
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Poester, Vanice Rodrigues, Mattei, Antonella Souza, Klafke, Gabriel Baracy, Ramis, Ivy Bastos, Xavier, Melissa Orzechowski
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Vittalle (Online)
Texto Completo: https://periodicos.furg.br/vittalle/article/view/8907
Resumo: A técnica de microdiluição em caldo, que permite determinar a concentração inibitória mínima (CIM) dos fármacos frente aos microrganismos, é considerada padrão ouro para avaliação do perfil de suscetibilidade fúngica in vitro. Considerando que a leitura dos resultados é realizada pela visualização do crescimento fúngico, e que a utilização de indicadores de crescimento microbiano poderia otimizar essa leitura, o estudo teve como objetivo avaliar o uso da resazurina como indicador do crescimento de Sporotrhix brasiliensis em testes de microdiluição em caldo. Cinco isolados clínicos (nas fases leveduriforme e filamentosa) foram testados frente ao itraconazol (ITC – concentrações de 0,0313 a 16 µg/mL) a partir da técnica de microdiluição em caldo, utilizando a resazurina nas concentrações de 0,01% e 0,002%. A leitura dos resultados foi realizada após 24, 48 e 72 horas de incubação, e a CIM dos poços com resazurina foi considerada como sendo a menor concentração sem modificação na coloração, enquanto que a CIM do controle, foi considerada a menor concentração de fármaco capaz de inibir o crescimento fúngico. Os resultados da mudança da cor da resazurina foram comparados com os resultados sem acréscimo de resazurina. A CIM do ITC na microdiluição clássica frente aos isolados testados variou de 0,0625 a 1 µg/mL, porém, com o uso da resazurina como indicador de crescimento fúngico, independente da concentração testada, a CIM foi ≤0,0625 µg/mL. O estudo evidencia que a resazurina não é eficaz como indicador de crescimento de S. brasiliensis visto que não modificou a coloração do meio de cultivo, mesmo na presença visível de crescimento fúngico, sendo portanto contra indicada para uso em testes de suscetibilidade in vitro frente a este microrganismo.
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