Crise ambiental e crise do modo de produção: os limites sócio-metabólicos do capital

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Ricardo Gauterio
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Bigliardi, Rossane Vinhas, Minasi, Luis Fernando
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Remea - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental (Online)
Texto Completo: https://periodicos.furg.br/remea/article/view/3571
Resumo: O presente trabalho, pela aproximação teórica à categoria de Modo de Produção, busca aclarar os fundamentos da sociabilidade burguesa e de sua relação com os aspectos mais essenciais da crise ambiental. Pauta-se pela hipótese de que a crise do modo de produção que temos entendido estar em curso apresenta-se para além da crise financeira capitalista, como problema de ordem ambiental, como crise ligada à totalidade do potencial de autodestruição da humanidade no atual desenvolvimento histórico, principalmente por meio da destruição irrevogável da natureza pelo Capital. Neste sentido, a crise ambiental enquanto expressão de um fenômeno ainda maior – a crise estrutural do modo de produção – pode ser compreendida a partir da análise dos fundamentos do modo de produção ora hegemônico, que como buscaremos demonstrar, depende de formas entrópicas de apropriação da natureza (e de sua destruição) bem como da destruição da vida humana.
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