ASPECTOS DA PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE UM GRUPO DE EMPRESÁRIOS DE SINOP, MATO GROSSO, BRASIL
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Remea - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.furg.br/remea/article/view/2768 |
Resumo: | Este trabalho busca compreender a percepção ambiental de um grupo empresários do município de Sinop-MT. Foram investigados 17 informantes mediante entrevistas e questionários semi-estruturados, os quais foram analisados qualitativamente em busca de expressões, evocações, frases e palavras que revelassem a compreensão de diferentes aspectos ambientais da região. Os informantes e suas evocações foram agrupados em diferentes categorias de concepções ambientais, sendo: Natureza=8; Recurso=4; Lugar para se viver=5. Todos os entrevistados demonstraram sensibilidade parcial ou plena da degradação ambiental na região, ao longo dos últimos anos e preocupação com as conseqüências para qualidade de vida da população. Os aspectos ambientais salientados foram quase sempre aqueles evidenciado pela mídia televisiva, ou então aqueles que estão muito presentes no cotidiano, tais como: queimadas, lixo, desmatamento e esgoto. Apesar da influência da mídia, observouse que alguns aspectos ambientais importantes na atualidade não foram citados, como a necessidade de recuperação de nascentes, os agrotóxicos, os transgênicos, a biopirataria e o tráfico de animais silvestres. Apenas um informante declarou não ter ouvido falar de educação ambiental e os que ouviram tomaram contato através das escolas e de matérias veiculadas pela televisão. Questionados sobre o que poderiam fazer para minimizar os problemas ambientais, a quase totalidade apontou a responsabilidade para os órgãos governamentais demonstrando, principalmente, impotência frente aos problemas sócioambientais. Sobre as rigorosas fiscalizações ambientais federais, todos os informantes apoiaram, porém criticaram a morosidade e burocracia dos órgãos públicos. Com o presente trabalho pode-se verificar que apesar da percepção das degradações ambientais, este conhecimento não é sistematizado e que mesmo preconizada pela legislação, em todas as esferas, a práxis da Educação Ambiental, ainda não é plenamente efetivada, porém, exercitada muitas vezes pontualmente. O empresariado, um importante grupo social, mesmo sobrecarregado pelas demandas tributárias, trabalhistas e econômicas certamente poderia contribuir com essa práxis, sendo incentivado para atitudes e ações que revertessem em benefício do meio ambiente e da própria sociedade. |
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