Discriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira: prevalência e fatores associados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Helen
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Dumith, Samuel de Carvalho, González, David Alejandro, Menezes, Ana Maria Baptista, Araújo, Cora Luiza Pavin, Hallal, Pedro Rodrigues Curi, Bastos, João Luiz Dornelles
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/2544
Resumo: Objetivo. Avaliar a prevalência e os fatores associados à discriminação autorrelatada por adolescentes. Métodos. Análise transversal dos adolescentes pertencentes à coorte de nascidos vivos em 1993 na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Dos 5 249 membros da coorte, foram coletadas informações em 2004 e 2005 sobre discriminação autorrelatada, variáveis sociodemográficas, atributos físicos e estado nutricional em 4 452 adolescentes. Regressão de Poisson foi utilizada nas análises bruta e ajustada para estimar as razões de prevalência (RP). Resultados. A prevalência global de discriminação autorrelatada foi de 16,4%. Na análise ajustada, a discriminação foi mais relatada por meninas (RP = 1,27, IC95%: 1,10 a 1,48); heteroclassificados pretos (RP = 1,28, IC95%: 1,04 a 1,57); pelos mais pobres (RP = 1,58, IC95%: 1,23 a 2,02); os que se perceberam como muito magros ou muito gordos (RP = 1,81 e 1,54, respectivamente), com dificuldades financeiras familiares (RP = 1,76, IC95%: 1,49 a 2,08); que usavam óculos (RP = 1,74, IC95%: 1,45 a 2,10), com autopercepção negativa da aparência dental (RP = 1,58, IC95%: 1,21 a 2,07), com reprovação escolar (RP = 1,23, IC95%: 1,01 a 1,51) ou que participaram em brigas no último ano (RP = 1,62, IC95%: 1,36 a 1,94). A associação entre discriminação e estado nutricional foi diferente conforme o sexo (P de interação = 0,009). Meninos magros relataram maior discriminação, enquanto aqueles com sobrepeso e obesidade apresentaram menor prevalência. Em meninas, a prevalência de discriminação foi maior entre as obesas, sendo esse efeito mais forte entre as ricas do que nas pobres. Conclusões. A discriminação autorrelatada foi prevalente e desigualmente distribuída na população. Intervenções para reduzir experiências discriminatórias devem ser implementadas em fases iniciais da vida.
id FURG_01b8b2665138431c46772c34a8b8f38f
oai_identifier_str oai:repositorio.furg.br:1/2544
network_acronym_str FURG
network_name_str Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
repository_id_str
spelling Gonçalves, HelenDumith, Samuel de CarvalhoGonzález, David AlejandroMenezes, Ana Maria BaptistaAraújo, Cora Luiza PavinHallal, Pedro Rodrigues CuriBastos, João Luiz Dornelles2012-09-20T14:11:29Z2012-09-20T14:11:29Z2012GONÇALVES, Helen et al. Discriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira: prevalência e fatores associados. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 31, n. 3, p. 204-210, 2012. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/rpsp/v31n3/04.pdf>. Acesso em: 18 set. 2012.http://repositorio.furg.br/handle/1/2544Objetivo. Avaliar a prevalência e os fatores associados à discriminação autorrelatada por adolescentes. Métodos. Análise transversal dos adolescentes pertencentes à coorte de nascidos vivos em 1993 na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Dos 5 249 membros da coorte, foram coletadas informações em 2004 e 2005 sobre discriminação autorrelatada, variáveis sociodemográficas, atributos físicos e estado nutricional em 4 452 adolescentes. Regressão de Poisson foi utilizada nas análises bruta e ajustada para estimar as razões de prevalência (RP). Resultados. A prevalência global de discriminação autorrelatada foi de 16,4%. Na análise ajustada, a discriminação foi mais relatada por meninas (RP = 1,27, IC95%: 1,10 a 1,48); heteroclassificados pretos (RP = 1,28, IC95%: 1,04 a 1,57); pelos mais pobres (RP = 1,58, IC95%: 1,23 a 2,02); os que se perceberam como muito magros ou muito gordos (RP = 1,81 e 1,54, respectivamente), com dificuldades financeiras familiares (RP = 1,76, IC95%: 1,49 a 2,08); que usavam óculos (RP = 1,74, IC95%: 1,45 a 2,10), com autopercepção negativa da aparência dental (RP = 1,58, IC95%: 1,21 a 2,07), com reprovação escolar (RP = 1,23, IC95%: 1,01 a 1,51) ou que participaram em brigas no último ano (RP = 1,62, IC95%: 1,36 a 1,94). A associação entre discriminação e estado nutricional foi diferente conforme o sexo (P de interação = 0,009). Meninos magros relataram maior discriminação, enquanto aqueles com sobrepeso e obesidade apresentaram menor prevalência. Em meninas, a prevalência de discriminação foi maior entre as obesas, sendo esse efeito mais forte entre as ricas do que nas pobres. Conclusões. A discriminação autorrelatada foi prevalente e desigualmente distribuída na população. Intervenções para reduzir experiências discriminatórias devem ser implementadas em fases iniciais da vida.Objective. To evaluate the prevalence of and factors associated with discrimination self-reported by adolescents. Methods. Cross-sectional analysis of adolescents belonging to a cohort of live births in 1993 in the city of Pelotas, Brazil. From the 5 249 members of the cohort, information was collected from 4 452 adolescents in 2004 and 2005 regarding self-reported discrimination, sociodemographic variables, physical attributes, and nutritional status. A Poisson regression was utilized in the raw and adjusted analyses to estimate prevalence rates (RP). Results. The global prevalence of self-reported discrimination was 16.4%. In the adjusted analysis, discrimination was reported more by the following groups: girls (RP = 1.27, 95%CI: 1.10–1.48), people identified by others as black (RP = 1.28, 95%CI: 1.04–1.57), poorer adolescents (RP = 1.58, 95%CI: 1.23–2.02), those who perceived themselves to be very thin or very fat (RP = 1.81 and 1.54 respectively), those whose families had financial trouble (RP = 1.76, 95%CI: 1.49–2.08), those who wore glasses (RP = 1.74, 95%CI: 1.45–2.10), those who thought their teeth looked bad (RP = 1.58, 95%CI: 1.21–2.07), those who had been reprimanded in school (RP = 1.23, 95%CI: 1.01– 1.51), and those who had been involved in fights in the past year (RP = 1.62, 95%CI: 1.36–1.94). The association between discrimination and nutritional status varied by sex (interaction P = 0.009). Thin children reported greater discrimination than those who were overweight or obese. Discrimination on the basis of obesity was higher among girls, with this effect more strongly felt among rich girls than among poor ones.Conclusions. Self-reported discrimination was prevalent and unequally distributed among the population. Actions to reduce experiences of discrimination must be implemented during the initial stages of life.porAdolescentePreconceitoRelações interpessoaisEpidemiologiaBrasilAdolescentPrejudiceInterpersonal relationsEpidemiologyBrazilDiscriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira: prevalência e fatores associadosSelf-reported discrimination by adolescents in a brazilian birth cohort: prevalence and associationsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FURG (RI FURG)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURGORIGINALDiscriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira prevalência e fatores associados..pdfDiscriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira prevalência e fatores associados..pdfapplication/pdf217676https://repositorio.furg.br/bitstream/1/2544/1/Discrimina%c3%a7%c3%a3o%20auto-relatada%20por%20adolescentes%20de%20uma%20coorte%20de%20nascimentos%20brasileira%20preval%c3%aancia%20e%20fatores%20associados..pdfa87202fe37b9b30a9bcd38eed8ac0bffMD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81678https://repositorio.furg.br/bitstream/1/2544/2/license.txtd3be63d3b3eee02729709361dac69efeMD52open access1/25442021-01-21 15:12:29.879open accessoai:repositorio.furg.br:1/254477+9IG5lY2Vzc++/vXJpbyBjb25jb3JkYXIgY29tIGEgbGljZW7vv71hIGRlIGRpc3RyaWJ1ae+/ve+/vW8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZhLAphbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdO+/vXJpby4gUG9yIGZhdm9yLCBsZWlhIGEKbGljZW7vv71hIGF0ZW50YW1lbnRlLiBDYXNvIG5lY2Vzc2l0ZSBkZSBhbGd1bSBlc2NsYXJlY2ltZW50byBlbnRyZSBlbQpjb250YXRvIGF0cmF277+9cyBkZTogcmVwb3NpdG9yaW9AZnVyZy5iciBvdSAweHggNTMgMzIzMy02NzA2LgoKTElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEsIG8vYSBTci4vU3JhLiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKToKCmEpIENvbmNlZGUg77+9IFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFJpbyBHcmFuZGUgLSAgRlVSRyBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBjb211bmljYXIgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QpIGVtCmZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCBvdSBpbXByZXNzbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8uCgpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDvv70gc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZQpkZXTvv71tIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIERlY2xhcmEgdGFtYu+/vW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbu+/vW8gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUg77+9IHBvc3Pvv712ZWwgc2FiZXIsIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIHBlc3NvYSBvdSBlbnRpZGFkZS4KCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTvv71tIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbu+/vW8gZGV077+9bSBvcwpkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGF1dG9yaXph77+977+9byBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MKZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgcGFyYSBjb25jZWRlciDvv70gRlVSRyBvcyBkaXJlaXRvcyByZXF1ZXJpZG9zIHBvciBlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBz77+9byBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN077+9IGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXvv71kbyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUuCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDvv70gYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8KcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVp77+977+9byBxdWUgbu+/vW8gYSBGVVJHLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2Hvv73vv71lcyBleGlnaWRhcyBwZWxvIHJlc3BlY3Rpdm8gY29udHJhdG8gb3UgYWNvcmRvLgoKQSBGVVJHIGlkZW50aWZpY2Fy77+9IGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBzZXUgKHMpIG5vbWUgKHMpIGNvbW8gbyAocykgYXV0b3IgKGVzKSBvdSBkZXRlbnRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUsIGUgbu+/vW8gZmFy77+9IHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYe+/ve+/vW8sIHBhcmEgYWzvv71tIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vu77+9YS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.furg.br/oai/request || http://200.19.254.174/oai/requestopendoar:2021-01-21T18:12:29Repositório Institucional da FURG (RI FURG) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Discriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira: prevalência e fatores associados
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Self-reported discrimination by adolescents in a brazilian birth cohort: prevalence and associations
title Discriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira: prevalência e fatores associados
spellingShingle Discriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira: prevalência e fatores associados
Gonçalves, Helen
Adolescente
Preconceito
Relações interpessoais
Epidemiologia
Brasil
Adolescent
Prejudice
Interpersonal relations
Epidemiology
Brazil
title_short Discriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira: prevalência e fatores associados
title_full Discriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira: prevalência e fatores associados
title_fullStr Discriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira: prevalência e fatores associados
title_full_unstemmed Discriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira: prevalência e fatores associados
title_sort Discriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira: prevalência e fatores associados
author Gonçalves, Helen
author_facet Gonçalves, Helen
Dumith, Samuel de Carvalho
González, David Alejandro
Menezes, Ana Maria Baptista
Araújo, Cora Luiza Pavin
Hallal, Pedro Rodrigues Curi
Bastos, João Luiz Dornelles
author_role author
author2 Dumith, Samuel de Carvalho
González, David Alejandro
Menezes, Ana Maria Baptista
Araújo, Cora Luiza Pavin
Hallal, Pedro Rodrigues Curi
Bastos, João Luiz Dornelles
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gonçalves, Helen
Dumith, Samuel de Carvalho
González, David Alejandro
Menezes, Ana Maria Baptista
Araújo, Cora Luiza Pavin
Hallal, Pedro Rodrigues Curi
Bastos, João Luiz Dornelles
dc.subject.por.fl_str_mv Adolescente
Preconceito
Relações interpessoais
Epidemiologia
Brasil
Adolescent
Prejudice
Interpersonal relations
Epidemiology
Brazil
topic Adolescente
Preconceito
Relações interpessoais
Epidemiologia
Brasil
Adolescent
Prejudice
Interpersonal relations
Epidemiology
Brazil
description Objetivo. Avaliar a prevalência e os fatores associados à discriminação autorrelatada por adolescentes. Métodos. Análise transversal dos adolescentes pertencentes à coorte de nascidos vivos em 1993 na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Dos 5 249 membros da coorte, foram coletadas informações em 2004 e 2005 sobre discriminação autorrelatada, variáveis sociodemográficas, atributos físicos e estado nutricional em 4 452 adolescentes. Regressão de Poisson foi utilizada nas análises bruta e ajustada para estimar as razões de prevalência (RP). Resultados. A prevalência global de discriminação autorrelatada foi de 16,4%. Na análise ajustada, a discriminação foi mais relatada por meninas (RP = 1,27, IC95%: 1,10 a 1,48); heteroclassificados pretos (RP = 1,28, IC95%: 1,04 a 1,57); pelos mais pobres (RP = 1,58, IC95%: 1,23 a 2,02); os que se perceberam como muito magros ou muito gordos (RP = 1,81 e 1,54, respectivamente), com dificuldades financeiras familiares (RP = 1,76, IC95%: 1,49 a 2,08); que usavam óculos (RP = 1,74, IC95%: 1,45 a 2,10), com autopercepção negativa da aparência dental (RP = 1,58, IC95%: 1,21 a 2,07), com reprovação escolar (RP = 1,23, IC95%: 1,01 a 1,51) ou que participaram em brigas no último ano (RP = 1,62, IC95%: 1,36 a 1,94). A associação entre discriminação e estado nutricional foi diferente conforme o sexo (P de interação = 0,009). Meninos magros relataram maior discriminação, enquanto aqueles com sobrepeso e obesidade apresentaram menor prevalência. Em meninas, a prevalência de discriminação foi maior entre as obesas, sendo esse efeito mais forte entre as ricas do que nas pobres. Conclusões. A discriminação autorrelatada foi prevalente e desigualmente distribuída na população. Intervenções para reduzir experiências discriminatórias devem ser implementadas em fases iniciais da vida.
publishDate 2012
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-09-20T14:11:29Z
dc.date.available.fl_str_mv 2012-09-20T14:11:29Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2012
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv GONÇALVES, Helen et al. Discriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira: prevalência e fatores associados. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 31, n. 3, p. 204-210, 2012. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/rpsp/v31n3/04.pdf>. Acesso em: 18 set. 2012.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.furg.br/handle/1/2544
identifier_str_mv GONÇALVES, Helen et al. Discriminação auto-relatada por adolescentes de uma coorte de nascimentos brasileira: prevalência e fatores associados. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 31, n. 3, p. 204-210, 2012. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/rpsp/v31n3/04.pdf>. Acesso em: 18 set. 2012.
url http://repositorio.furg.br/handle/1/2544
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
instacron:FURG
instname_str Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
instacron_str FURG
institution FURG
reponame_str Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
collection Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.furg.br/bitstream/1/2544/1/Discrimina%c3%a7%c3%a3o%20auto-relatada%20por%20adolescentes%20de%20uma%20coorte%20de%20nascimentos%20brasileira%20preval%c3%aancia%20e%20fatores%20associados..pdf
https://repositorio.furg.br/bitstream/1/2544/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv a87202fe37b9b30a9bcd38eed8ac0bff
d3be63d3b3eee02729709361dac69efe
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FURG (RI FURG) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798313587555434496