Determinação de idade, crescimento e longevidade da abrótea de profundidade, Urophycis cirrata, Goode & Bean, 1896, (Teleostei: Phycidae) no extremo sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Rodrigo Silvestre
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Haimovici, Manuel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/2224
Resumo: A idade e o crescimento da abrótea de profundidade, Urophycis cirrata foram estudados examinando cortes de otólitos de 345 exemplares capturados na plataforma externa e talude continental do sul do Brasil em sua maioria em 1996 e 1997. O ciclo anual de variação das percentagens mensais de bandas translúcidas e opacas nas bordas dos otólitos sagittae sugere, porém não conclusivamente, que ocorre a formação de uma banda translúcida e uma opaca por ano. O comprimento total (CT) e peso total (PT) máximos observados das fêmeas foram de 682 mm e 2305 g e dos machos de 466 mm e 859 g. As relações comprimento–peso diferiram significativamente entre sexos e foram PT fêmeas = 1,3 x 10-6 CT3,305 . PT machos = 3,0 x 10-6 CT3,157 e PT sexos agrupados = 1,2 x 10-6 CT 3,313 . As idades máximas observadas foram 14 anos para fêmeas e 7 anos para machos. As curvas de crescimento ajustadas pela equação de von Bertalanffy foram CT fêmeas = 698,9 (1 – e [-0,154 (t + 0,546)), CT machos = 507,3 (1 – e (-0,198(t + 0,788)) e CT sexos agrupados = 794,6 (1 – e (-0,108 (t + 1,035)). Os padrões de crescimento observados com as fêmeas atingindo maior tamanho e longevidade que os machos foram consistentes com os de outras espécies do gênero. Os coeficientes instantâneos de mortalidade natural (M), estimada com base na longevidade foram de 0,40 para os machos e 0,36 para as fêmeas.
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