Era uma vez... Branca de neve e a representação feminina no conto clássico e no filme espelho, espelho meu
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FURG (RI FURG) |
Texto Completo: | http://repositorio.furg.br/handle/1/9123 |
Resumo: | Esta dissertação tem por objetivo analisar as mudanças ocorridas na representação feminina, ao longo do tempo, em contos de fadas e suas adaptações, através de um viés comparativo. Para esta pesquisa, selecionamos como corpus as duas versões do conto “Branca de Neve”, dos Irmãos Grimm – uma publicada entre os anos de 1812 e 1815 e a outra publicada em 1822 –, e o filme Espelho, espelho meu (2012), dirigido por Tarsem Singh com história de Melissa Wallack e roteiro de Jason Keller e Marc Klein. Nossa análise pauta-se nas informações obtidas em História da vida privada, organizada por Georges Duby e Philiphe Ariès (1991) e Minha história das mulheres, de Michelle Perrot (2008). Como principal fundamentação teórica, utilizamos as concepções de Linda Hutcheon, em especial aquelas constantes em seu livro Uma teoria da adaptação (2013). Além disso, durante a escrita desta dissertação, também fizemos uso dos estudos de Bruno Bettelheim (2007), Tomás Enrique Creus (2006) e Carl Gustav Jung (2000). Ao longo deste estudo, procuramos ainda compreender as mudanças na representação feminina nos contos de fadas clássicos, comparando-se as adaptações referidas, relacionando-as com as alterações sociais acontecidas ao longo do tempo. |
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Era uma vez... Branca de neve e a representação feminina no conto clássico e no filme espelho, espelho meuBranca de NeveContos de fadasCinemaMovie TheaterRepresentação femininaEspelho, espelho meuAdaptaçãoSnow WhiteFairy talesFemale representationMirror, mirrorAdaptationEsta dissertação tem por objetivo analisar as mudanças ocorridas na representação feminina, ao longo do tempo, em contos de fadas e suas adaptações, através de um viés comparativo. Para esta pesquisa, selecionamos como corpus as duas versões do conto “Branca de Neve”, dos Irmãos Grimm – uma publicada entre os anos de 1812 e 1815 e a outra publicada em 1822 –, e o filme Espelho, espelho meu (2012), dirigido por Tarsem Singh com história de Melissa Wallack e roteiro de Jason Keller e Marc Klein. Nossa análise pauta-se nas informações obtidas em História da vida privada, organizada por Georges Duby e Philiphe Ariès (1991) e Minha história das mulheres, de Michelle Perrot (2008). Como principal fundamentação teórica, utilizamos as concepções de Linda Hutcheon, em especial aquelas constantes em seu livro Uma teoria da adaptação (2013). Além disso, durante a escrita desta dissertação, também fizemos uso dos estudos de Bruno Bettelheim (2007), Tomás Enrique Creus (2006) e Carl Gustav Jung (2000). Ao longo deste estudo, procuramos ainda compreender as mudanças na representação feminina nos contos de fadas clássicos, comparando-se as adaptações referidas, relacionando-as com as alterações sociais acontecidas ao longo do tempo.This text aims to analyze the changes in the representation of women in fairy tales and their adaptations, through a comparative study, overtime. For this, two versions of the tale "The Snow White" were selected: that one written by the brothers Grimm – one published between 1812 and 1815, and another published in 1822 –, and the film Mirror, mirror (2012), directed by Tarsem Singh and written by Melissa Wallack and Jason Keller and Marc Klein. Our analysis is driven by the information obtained in A History of Private Life, organized by Georges Duby and Philiphe Ariès (1991) and My history of women, Michelle Perrot (2008). As the main theoretical basis, we use conceptions of Linda Hutcheon, especially those contained in the book A Theory adaptation (2013). In addition, during the writing of this, we also applied studies of Bruno Bettelheim (2007), Tomás Enrique Creus (2006) and Carl Jung (2000). Through this study, we also looked for understanding the changes in woman representation in the fairy tales, comparing the adaptations, and relating to the social changes which happened through the times.Martins, Cláudia MentzCosme, Ana Luisa Feijó2020-10-27T22:32:03Z2020-10-27T22:32:03Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCOSME, Ana Luisa Feijó. Era uma vez... Branca de neve e a representação feminina no conto clássico e no filme espelho, espelho meu. 2016. 159 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2016.http://repositorio.furg.br/handle/1/9123porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FURG (RI FURG)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURG2020-10-27T22:32:03Zoai:repositorio.furg.br:1/9123Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.furg.br/oai/request || http://200.19.254.174/oai/requestopendoar:2020-10-27T22:32:03Repositório Institucional da FURG (RI FURG) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false |
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Esta dissertação tem por objetivo analisar as mudanças ocorridas na representação feminina, ao longo do tempo, em contos de fadas e suas adaptações, através de um viés comparativo. Para esta pesquisa, selecionamos como corpus as duas versões do conto “Branca de Neve”, dos Irmãos Grimm – uma publicada entre os anos de 1812 e 1815 e a outra publicada em 1822 –, e o filme Espelho, espelho meu (2012), dirigido por Tarsem Singh com história de Melissa Wallack e roteiro de Jason Keller e Marc Klein. Nossa análise pauta-se nas informações obtidas em História da vida privada, organizada por Georges Duby e Philiphe Ariès (1991) e Minha história das mulheres, de Michelle Perrot (2008). Como principal fundamentação teórica, utilizamos as concepções de Linda Hutcheon, em especial aquelas constantes em seu livro Uma teoria da adaptação (2013). Além disso, durante a escrita desta dissertação, também fizemos uso dos estudos de Bruno Bettelheim (2007), Tomás Enrique Creus (2006) e Carl Gustav Jung (2000). Ao longo deste estudo, procuramos ainda compreender as mudanças na representação feminina nos contos de fadas clássicos, comparando-se as adaptações referidas, relacionando-as com as alterações sociais acontecidas ao longo do tempo. |
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