Perturbações antrópicas na vegetação das dunas da Praia do Cassino (RS)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FURG (RI FURG) |
Texto Completo: | http://repositorio.furg.br/handle/1/1871 |
Resumo: | O Balneário do Cassino um dos mais antigos do estado do Rio Grande do Sul, vêm sofrendo com distintas pressões antrópicas desde meados do século XIX. O objetivo deste estudo foi o de detectar as principais perturbações antrópicas na Praia do Cassino, bem como os prováveis agentes causadores, e as conseqüências destas perturbações. Ao longo de 2006-2007 foram detectadas as seguintes perturbações antrópicas: (1) extração de areia; (2) pastio ou herbivoria; (3) recreação-pisoteio; (4) deposição de lixo; (5) deposição de lama; e (6) principalmente a introdução de plantas exóticas. De um total de 62 espécies de plantas vasculares encontradas, 35 espécies foram consideradas exóticas ao ambiente ou invasoras. As principais causas da entrada destas espécies no sistema de dunas foram: 48,6% pela deposição de vegetais resultantes da poda e/ou jardinagem; 31,4% espécies invasoras (ruderais); 8,6% espécies plantadas intencionalmente para a fixação de areia; 5,7% através da deposição de lixo orgânico doméstico; e 5,7% atavés da dispersão de sementes de espécies introduzidas no Uruguai e Argentina. O efeito da presença destas perturbações, tem alterado a estrutura da comunidade vegetal, criando áreas de instabilidade do substrato, perda de hábitats e em decorrência, reduzindo a biodiversidade. |
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