Compostos organoestânicos: Um risco potencial para contaminação do pescado marinho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Braga, Anna Rafaela Cavalcante
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Castro, Ítalo Braga de, Rocha-Barreira, Cristina de Almeida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/434
Resumo: Compostos organoestânicos(COEs) são utilizados em tintas de ação antiincrustrante aplicadas a embarcações do mundo inteiro, tendo-se revelado altamente tóxicos para diversos componentes da biota marinha. Em mamíferos, os efeitos da contaminação por organoestânicos são: imunossupressão, alterações reprodutivas e citotoxicidade. Estudos realizados na península de Suva, em Fiji, e na Baía de Guanabara, no Brasil, demonstraram o risco potencial existente no consumo de pescado oriundo de áreas contaminadas por COEs, tais como, portos, marinas e estaleiros O presente estudo analisou uma amostra de 50 moluscos da espécie Stramonita haemastoma que estavam sendo comercializados em uma feira livre na cidade de Fortaleza. Esses animais revelaram altos índices de imposex, que é uma anomalia induzida exclusivamente por organoestânicos. Apesar dos níveis de exposição a essas substâncias, necessários para causar efeitos observáveis em seres humanos serem desconhecidos, é de suma importância que uma atenção maior seja destinada a esse problema em estudos futuros, já que no Brasil não existe ainda uma legislação que regulamente concentrações seguras desses compostos nos alimentos.
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